Jornal Universitário de Coimbra - A CABRA
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Manuel Portela é o novo director do TAGV
FRANCISCA MOREIRA.
O reitor Seabra Santos
nomeou o docente da
Faculdade de Letras
para assumir os
comandos do Teatro
Académico de Gil
Vicente (TAGV)
Bruno Vicente
Na última reunião do Senado Uni-
versitário, que teve lugar na quarta-
–feira, no Pólo II, o reitor da Univer-
sidade de Coimbra, Seabra Santos, a
quem compete a nomeação do direc-
tor do TAGV, optou por Manuel Por-
tela para ocupar o cargo.
Após adiar sucessivamente a deci-
são, alegando que “o processo se re-
velou mais demorado do que se pre-
via inicialmente”, Seabra Santos
tornou pública a decisão, depois de
sete meses de gestão interina do tea-
tro por Francisco Paz.
Segundo o gabinete de comunica-
ção da Reitoria a tomada de posse do
novo director do TAGV está marca-
da para amanhã, pelas 17 horas, na
sala do Senado.
Manuel Portela licenciou–se em
Línguas e Literaturas Modernas (Es-
tudos Portugueses e Ingleses) em
1987 e doutorou–se em Letras, na
Especialidade de Cultura Inglesa, em
2001.
Actualmente é professor auxiliar
do Instituto de Estudos Ingleses da
faculdade de Letras da Universidade
de Coimbra (FLUC), onde lecciona
as disciplinas de Cultura Inglesa e de
Metodologia do Trabalho Científico.
Paralelamente é autor de diversas
obras, entre elas, “Cras! Bang!
Boom! Clang!” e “Rimas Fodidas e
Outros Textos Escolares” e ainda de
várias traduções de poetas como
William Blake e o romancista Lau-
rence Sterne. Neste contexto foi–lhe
atribuído, em 1997, o Prémio Nacio-
nal de Tradução Literária.
Ligado à arte e à cultura, fez ainda
diversas intervenções e comunica-
ções sobre poesia, tradução, música,
arte moderna, cinema de animação,
tipografia e história do livro. Reali-
zou programas na Rádio Universida-
de de Coimbra e exposições colecti-
vas e individuais. Recentemente, foi
programador de Literatura da Coim-
bra Capital Nacional da Cultura.
O TAGV está a funcionar com
uma direcção interina desde que
João Maria André apresentou a sua
demissão, em Janeiro. Na altura esti-
veram na base da sua decisão proble-
mas de financiamento e a possibili-
dade de privatização do teatro. O
director interino salientou que o
TAGV, durante este período, “apenas
funcionou conforme o possível e
com a programação possível”.
Por outro lado, também na reunião
de dia 6, o senado aprovou por una-
nimidade a proposta apresentada por
Seabra Santos, em relação à nomea-
ção de Faria e Costa para o cargo de
director da Imprensa da Universida-
de de Coimbra. Professor catedrático
na Faculdade de Direito é também
membro do Instituto Jurídico da Co-
municação, do Centro de Direito
Depois de sete meses de gestão interina, o TAGV tem de novo um director nomeado
Biomédico e do Centro Interdiscipli-
nar de Estudos Jurídico–Económicos
e conta com cerca de meia centena
de trabalhos publicados em diversas
línguas.
O Senado Universitário aprovou
ainda os novos cursos livres, que es-
tarão disponíveis na FLUC, no pró-
ximo ano lectivo, entre os quais cur-
sos de francês e inglês em áreas
vocabulares específicas, persa e lín-
gua e cultura chinesas.
Intervenção na baixa
prevista para breve Coimbra recebe “Coisas
de Jograis”
A Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU)
planeia lançar, dentro de duas semanas, o con-
curso público para um primeiro projecto de in-
tervenção na Baixa.
O anúncio foi feito na semana passada, du-
rante a intervenção do presidente da socieda-
de, João Paulo Craveiro, no Fórum Internacio-
nal de Negócios. Os responsáveis consideram
estar reunidas as condições para avançar com
um projecto inicial.
O concurso está aberto a empresas de estu-
dos e projectos de arquitectura, bem como a
grupos de gabinetes técnicos. Esta primeira in-
tervenção deverá envolver uma área que se es-
tende entre a Praça 8 de Maio, a Rua Direita,
a Rua da Nogueira e a Rua da Sofia. Para tal, Os dias de hoje e de amanhã revelam–se
férteis em actividades patentes no Café Teatro
do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV),
com iniciativas em torno da divulgação de
poesia e o lançamento de obras literárias.
Nestes dias, pelas 22 horas, a leitura de
obras poéticas será levada a cabo pelos Jo-
grais da Cooperativa Bonifrates. O projecto,
denominado “Coisas de Jograis”, desenvolve-
–se desde 2002 e consiste num programa de
trabalho que junta ao exercício técnico da
voz, a pesquisa e a apresentação ao público de
leituras de textos.
Assim, “contra a indigência mental e estéti -
ca vasculhamos o precioso baú da nossa tra-
dição poética: recreação e trabalhos fantásti-
os responsáveis da SRU esperam que as pro-
postas a ser levadas a concurso tenham já uma
solução para a sustentabilidade do ponto de
vista económico.
A SRU, formada em Março, é participada
pelo Estado e pela câmara municipal. O seu
objectivo passa pela reabilitação e intervenção
na Baixa e no centro histórico.
Para além do concurso público, a sociedade
está a desenvolver outros projectos. Um deles
está em marcha desde Maio, juntamente com
a Universidade de Coimbra, e passa por fazer
um diagnóstico das condições arquitectónicas,
sociológicas e de engenharia da zona a inter-
vir, prevendo–se que esteja concluído até Se-
tembro.
cos para podermos fruir e deleitar os amigos
com os melhores textos dos melhores auto-
res”, refere um dos jograis.
Para além das presenças em bibliotecas e
outros espaços, os jograis têm apresentado
sessões para o público escolar e prisional.
Também hoje, mas pelas 17 horas, o Café
Teatro recebe o lançamento do livro “Pé de
Perfume”, da escritora São–tomense Olinda
Beja. A apresentação está a cargo do profes-
sor José Luís Pires Laranjeira, docente da Fa-
culdade de Letras da Universidade de Coim-
bra.
Este evento realiza–se no âmbito das come-
morações dos 30 anos da Independência de
São Tomé e Príncipe.
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