Com parte das escolas reconstruídas, o Brasil cria o Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa (PQLP/CAPES), encaminhando professores para atuarem nas escolas timorenses. Em conversa com a jornalista e professora do UniBH, Lorena Tárcia, uma das docentes enviadas ao Timor, ela nos relata alguns pontos deste projeto que devem ser colocados em pauta, “Esse projeto já não existe mais, os órgãos CNPQ ou CAPES lançaram os editais para seleção destes professores, se não me engano foram dois editais, que mandavam os professores pra lá e eles ficavam dois anos podendo renovar por mais dois. Foi um projeto que durou até 2015 ou 2016, foi um projeto muito importante em termos da língua portuguesa estar presente, mas que também, por outro lado, teve seus desencontros, por que o Timor Leste não estava preparado para esse volume de professores e não tinha muito direcionamento para esses professores, de forma que o projeto quando estava começando a amadurecer ele acabou. Mas foi muito marcante, que muitos dos alunos do Timor lembram dos professores brasileiros”.
Ela ainda classifica o projeto como tendo tido grande relevância, por ter propiciado aos alunos timorenses o contato com as outras formas de falar o português, o que lhes permitem fácil comunicação com brasileiros e portugueses.
Essas são algumas das medidas adotadas pelo Brasil para ajudar o país timorense na reconstrução de sua sociedade, outras podem ser vistas no vídeo ao lado.
Reconstrução das Escolas