Ensino Superior Politécnico
Cortes comprometem investigação
Artigos AULP
Em três anos, o Ensino Superior perdeu mais de 260 milhões de euros com os cortes no
Orçamento do Estado (OE). Em 2006, as instituições tinham um maior financiamento e não
pagavam a comparticipação de 23% das remunerações para a caixa geral de aposentações, segurança social e ADSE. Hoje, as instituições de Ensino Superior funcionam com
metade do financiamento que tinham há 8 anos.
O Gabinete de Comunicação da AULP falou com
o Professor Joaquim Mourato, Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), para perceber quais as consequências
destes cortes sobre o Ensino e a Investigação.
Quais as consequências diretas desse corte de 50% relativamente a 2006?
Isto é insustentável. Deixámos
de renovar equipamentos e de
fazer a manutenção dos edifícios, o que daqui a uns anos poderá ser problemático e o Estado poderá gastar mais pela manutenção das infraestruturas. Temos também cortado no
pessoal docente e não docente, deixando os professores mais sobrecarregados, ficando com menos
tempo para a investigação e desenvolvimento de
projetos.
Portanto a investigação é uma das áreas mais lesada?
Sim. Toda a nossa estrutura e missão é sacrificada.
Pocuramos fazer o nosso trabalho com qualidade,
mas de uma forma muito limitada. Podiamos ser mais
abrangentes e ir mais longe nas atividades, mas não
podemos porque estamos limitados financeiramente. Mas gostamos de pensar que isto será uma fase
transitória.
O CCISP desenvolveu o memorando “Propostas
para o Ensino Superior Politécnico Português”, em
2013. Consulte o memorando aqui.
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Projetos internacionais
Segundo o Professor Joaquim