Test Drive Maio2014 | Page 8

Ensino Superior Politécnico Cortes comprometem investigação Artigos AULP Em três anos, o Ensino Superior perdeu mais de 260 milhões de euros com os cortes no Orçamento do Estado (OE). Em 2006, as instituições tinham um maior financiamento e não pagavam a comparticipação de 23% das remunerações para a caixa geral de aposentações, segurança social e ADSE. Hoje, as instituições de Ensino Superior funcionam com metade do financiamento que tinham há 8 anos. O Gabinete de Comunicação da AULP falou com o Professor Joaquim Mourato, Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), para perceber quais as consequências destes cortes sobre o Ensino e a Investigação. Quais as consequências diretas desse corte de 50% relativamente a 2006? Isto é insustentável. Deixámos de renovar equipamentos e de fazer a manutenção dos edifícios, o que daqui a uns anos poderá ser problemático e o Estado poderá gastar mais pela manutenção das infraestruturas. Temos também cortado no pessoal docente e não docente, deixando os professores mais sobrecarregados, ficando com menos tempo para a investigação e desenvolvimento de projetos. Portanto a investigação é uma das áreas mais lesada? Sim. Toda a nossa estrutura e missão é sacrificada. Pocuramos fazer o nosso trabalho com qualidade, mas de uma forma muito limitada. Podiamos ser mais abrangentes e ir mais longe nas atividades, mas não podemos porque estamos limitados financeiramente. Mas gostamos de pensar que isto será uma fase transitória. O CCISP desenvolveu o memorando “Propostas para o Ensino Superior Politécnico Português”, em 2013. Consulte o memorando aqui. 8 Projetos internacionais Segundo o Professor Joaquim