Série Iniciados Vol. 23 | Page 27

Avaliação do estresse oxidativo em pacientes hipertensos tratados com óleo de coco atenuar os níveis de malondialdeído (MDA) em indivíduos hipertensos. Esse resultado também foi observado em indíviduos submetidos ao treinamento físico e tratados com óleo de coco virgem (n=7) ou placebo (n=6) (grupo 2 – treinado), onde também não foi possível observar diferenças estatística entre as fases do estudo. Esses resultados demonstram que apesar de uma leve tendência a diminuição dos níveis de MDA em amostras de indivíduos tratados com OCV, não houve diferenças estatísticas, sugerindo que o tratamento com óleo de coco virgem associado ao exercício físico também não foi capaz de atenuar os níveis de MDA em indivíduos acometidos com hipertensão no estágio 1. se contraporem aos resultados obtidos em ratos SHR, ainda não podemos afirmar com exatidão que o óleo de coco virgem e o exercício físico não alteram os níveis de peroxidação lipídica devido ao número de indivíduos que participaram da pesquisa (n=13). O tamanho da amostra necessária para obtermos resultados significativos estatisticamente é de 80 indivíduos (n=80). Nessa fase do projeto, obtivemos resultados de apenas 13 indivíduos participantes do estudo o que fez com que, estatisticamente, não foi possível observar diferenças estatísticas necessárias para chegar a um resultado conclusivo. Além disso, devem ser considerados outros aspectos como o tempo de tratamento e a quantidade de óleo de coco virgem administrada aos pacientes Conclusões Apesar dos resultados obtidos até então, é esperado que com o aumento do número de participantes da pesquisa, será possível obter os mesmos resultados observados em ratos SHR (ALVES et al., 2015), onde os níveis de MDA diminuíram significativamente em ratos SHR tratados com OCV e atividade física, indicando assim o efeito positivo do OCV combinado ao exercício físico na peroxidação lipídica. Nesse estudo observamos que a suplementação com óleo de coco virgem (OCV) em indivíduos hipertensos no estágio 1, aparentemente não causa nenhum efeito nos níveis de malondialdeído em amostras sanguíneas desses indivíduos. Esses resultados se mantiveram em ambos os grupos avaliados, tanto no grupo 1 (sedentário) que não desempenharam nenhum exercício físico durante o estudo quanto no grupo 2 (treinado), onde os indivíduos foram submetidos a exercícios físicos moderados. Esses resultados se contrapõem aos resultados prévios realizados em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) no Laboratório de Controle Neural da Circulação e Hipertensão Arterial do Centro de Biotecnologia da Universidade Federal da Paraíba. Nesse estudo, observou-se que a administração de OCV combinado ao exercício físico moderado foi capaz de diminuir a peroxidação lipídica. Esse resultado foi observado através da quantificação dos níveis de malondialdeído (MDA) sérico em ratos SHR, que apresentaram uma diminuição significativa dos níveis de MDA em ratos SHR tratados com óleo de coco, exercício físico e com a combinação de óleo de coco e atividade física (ALVES et al., 2015). Apesar dos resultados desse estudo Quanto aos níveis de pressão arterial, a administração de óleo de coco virgem combinado com o exercício físico moderado foi capaz de diminuir a pressão arterial em indivíduos hipertensos. Esses resultados demonstram a possível atividade do OCV combinado ao exercício físico na pressão arterial, podendo ser considerado então benéfico para o sistema cardiovascular. Os dados obtidos também foram observados em estudos prévios com ratos SHR tratados com OCV, onde foi sugerido que o principal mecanismo envolvido com a diminuição da pressão arterial em ratos tratados com o óleo de coco virgem pode ser relacionado a sua atividade antioxidante (ALVES et al., 2015). Outros estudos demonstraram a ação da administração de OCV na diminuição da pressão arterial em ratos normotensos (NURUL-IMAN et al., 2013). Além disso, o exercício físico pode atuar como um aliado Série Iniciados v. 23 27