Avaliação do estresse oxidativo em pacientes hipertensos tratados com óleo de coco
atenuar os níveis de malondialdeído (MDA)
em indivíduos hipertensos. Esse resultado
também foi observado em indíviduos
submetidos ao treinamento físico e tratados
com óleo de coco virgem (n=7) ou placebo
(n=6) (grupo 2 – treinado), onde também
não foi possível observar diferenças
estatística entre as fases do estudo. Esses
resultados demonstram que apesar de uma
leve tendência a diminuição dos níveis de
MDA em amostras de indivíduos tratados
com OCV, não houve diferenças estatísticas,
sugerindo que o tratamento com óleo de coco
virgem associado ao exercício físico também
não foi capaz de atenuar os níveis de MDA em
indivíduos acometidos com hipertensão no
estágio 1. se contraporem aos resultados obtidos em
ratos SHR, ainda não podemos afirmar
com exatidão que o óleo de coco virgem e
o exercício físico não alteram os níveis de
peroxidação lipídica devido ao número de
indivíduos que participaram da pesquisa
(n=13). O tamanho da amostra necessária
para obtermos resultados significativos
estatisticamente é de 80 indivíduos (n=80).
Nessa fase do projeto, obtivemos resultados
de apenas 13 indivíduos participantes do
estudo o que fez com que, estatisticamente,
não foi possível observar diferenças
estatísticas necessárias para chegar a um
resultado conclusivo. Além disso, devem ser
considerados outros aspectos como o tempo
de tratamento e a quantidade de óleo de coco
virgem administrada aos pacientes
Conclusões
Apesar dos resultados obtidos até
então, é esperado que com o aumento
do número de participantes da pesquisa,
será possível obter os mesmos resultados
observados em ratos SHR (ALVES et al.,
2015), onde os níveis de MDA diminuíram
significativamente em ratos SHR tratados
com OCV e atividade física, indicando assim
o efeito positivo do OCV combinado ao
exercício físico na peroxidação lipídica.
Nesse estudo observamos que a
suplementação com óleo de coco virgem
(OCV) em indivíduos hipertensos no estágio
1, aparentemente não causa nenhum
efeito nos níveis de malondialdeído em
amostras sanguíneas desses indivíduos.
Esses resultados se mantiveram em ambos
os grupos avaliados, tanto no grupo 1
(sedentário) que não desempenharam
nenhum exercício físico durante o estudo
quanto no grupo 2 (treinado), onde os
indivíduos foram submetidos a exercícios
físicos moderados. Esses resultados se
contrapõem aos resultados prévios realizados
em ratos espontaneamente hipertensos
(SHR) no Laboratório de Controle Neural da
Circulação e Hipertensão Arterial do Centro
de Biotecnologia da Universidade Federal
da Paraíba. Nesse estudo, observou-se que a
administração de OCV combinado ao exercício
físico moderado foi capaz de diminuir a
peroxidação lipídica. Esse resultado foi
observado através da quantificação dos níveis
de malondialdeído (MDA) sérico em ratos
SHR, que apresentaram uma diminuição
significativa dos níveis de MDA em ratos SHR
tratados com óleo de coco, exercício físico e
com a combinação de óleo de coco e atividade
física (ALVES et al., 2015).
Apesar dos resultados desse estudo
Quanto aos níveis de pressão arterial, a
administração de óleo de coco virgem
combinado com o exercício físico moderado
foi capaz de diminuir a pressão arterial em
indivíduos hipertensos. Esses resultados
demonstram a possível atividade do OCV
combinado ao exercício físico na pressão
arterial, podendo ser considerado então
benéfico para o sistema cardiovascular. Os
dados obtidos também foram observados
em estudos prévios com ratos SHR tratados
com OCV, onde foi sugerido que o principal
mecanismo envolvido com a diminuição
da pressão arterial em ratos tratados com
o óleo de coco virgem pode ser relacionado
a sua atividade antioxidante (ALVES et al.,
2015). Outros estudos demonstraram a ação
da administração de OCV na diminuição
da pressão arterial em ratos normotensos
(NURUL-IMAN et al., 2013). Além disso, o
exercício físico pode atuar como um aliado
Série Iniciados v. 23
27