Série Iniciados Vol. 23 | Page 188

Fatores relacionados aos diagnósticos de enfermagem da classe atividade/exercício em idosos hospitalizados Tabela 1. Distribuição das características sociodemográficas dos idosos investigados. João Pessoa – PB, 2017. (n=134). VARIÁVEL Sexo Faixa etária Estado civil Escolaridade Renda mensal Categorias n % Feminino 73 54,5 Masculino 61 45,5 60 a 69 anos 71 53,0 70 a 79 anos 37 27,6 80 anos ou mais 26 19.4 Casado 66 49,3 Viúvo 42 31,3 Solteiro 14 10,4 Divorciado 12 9,0 4 a 8 anos 51 38,1 1 a 3 anos 30 22,4 Nenhuma 28 20,9 9 ou mais 25 18,6 1,1 a 3 salários mínimo 110 82,1 3,1 a 5 salários mínimo 13 9,7 Menos de um salário mínimo 11 8,2 134 100 Total No presente estudo, foi observado a predominância de pessoas idosas do sexo feminino 73(54,5%). Com o fenômeno de transição demográfica e a predominância do gênero feminino, chamado de feminização da velhice, as mulheres tem atingido uma maior longevidade em comparação aos homens, bem como maior representação entre a população idosa, principalmente nos estratos etários mais velhos (VIRTUOSO et al., 2012). Segundo o IBGE (2011) evidencia-se que as mulheres representam 55,5% da população idosa nacional e 61% da população de idosos acima de 80 anos. Essa longevidade das mulheres na velhice poderia ser decorrente das maiores taxas de mortalidade por causas externas entre os homens, diferenças nos hábitos de vida, bem como pelo fato de que elas procuram mais os serviços de saúde (PAGOTTO, 2013). De acordo com a faixa etária dos idosos entrevistados, a prevalência foi que a 188 Série Iniciados v. 23 maioria possuía entre 60 e 69 anos 71(53,0%). Estudos apontam que, em geral, as doenças do envelhecimento são crônicas e múltiplas, perduram por vários anos e por isso exigem acompanhamentos constantes, cuidados permanentes, medicação contínua e exames periódicos, justificando o internamento hospitalar. O tempo de permanência no hospital dependerá de vários fatores como o tipo de doença, o estado geral, a resposta ao tratamento realizado e potenciais complicações existentes (MOTTA, 2012). Quanto ao estado civil, verificou- se que, a maioria dos idosos entrevistados eram casados 66(49,3%). No tocante a isso, evidencia-se na literatura que as pessoas idosas devido as suas características mais conservadoras no que se refere ao matrimônio, acreditam que o casamento deve ser único e perdurar por toda a vida, especialmente pelo fato do cônjuge representar um papel importante no apoio familiar diário. Além disso, na realidade brasileira, mais de um