Fatores relacionados aos diagnósticos de enfermagem da classe atividade/exercício em idosos hospitalizados
Tabela 1. Distribuição das características sociodemográficas dos idosos investigados. João
Pessoa – PB, 2017. (n=134).
VARIÁVEL
Sexo
Faixa etária
Estado civil
Escolaridade
Renda mensal
Categorias
n %
Feminino 73 54,5
Masculino 61 45,5
60 a 69 anos 71 53,0
70 a 79 anos 37 27,6
80 anos ou mais 26 19.4
Casado 66 49,3
Viúvo 42 31,3
Solteiro 14 10,4
Divorciado 12 9,0
4 a 8 anos 51 38,1
1 a 3 anos 30 22,4
Nenhuma 28 20,9
9 ou mais 25 18,6
1,1 a 3 salários mínimo 110 82,1
3,1 a 5 salários mínimo 13 9,7
Menos de um salário mínimo 11 8,2
134 100
Total
No presente estudo, foi observado
a predominância de pessoas idosas do sexo
feminino 73(54,5%). Com o fenômeno de
transição demográfica e a predominância do
gênero feminino, chamado de feminização
da velhice, as mulheres tem atingido uma
maior longevidade em comparação aos
homens, bem como maior representação
entre a população idosa, principalmente nos
estratos etários mais velhos (VIRTUOSO et
al., 2012).
Segundo o IBGE (2011) evidencia-se que as
mulheres representam 55,5% da população
idosa nacional e 61% da população de idosos
acima de 80 anos. Essa longevidade das
mulheres na velhice poderia ser decorrente
das maiores taxas de mortalidade por causas
externas entre os homens, diferenças nos
hábitos de vida, bem como pelo fato de que
elas procuram mais os serviços de saúde
(PAGOTTO, 2013).
De acordo com a faixa etária dos
idosos entrevistados, a prevalência foi que a
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maioria possuía entre 60 e 69 anos 71(53,0%).
Estudos apontam que, em geral, as doenças
do envelhecimento são crônicas e múltiplas,
perduram por vários anos e por isso exigem
acompanhamentos constantes, cuidados
permanentes, medicação contínua e exames
periódicos, justificando o internamento
hospitalar. O tempo de permanência no
hospital dependerá de vários fatores como
o tipo de doença, o estado geral, a resposta
ao tratamento realizado e potenciais
complicações existentes (MOTTA, 2012).
Quanto ao estado civil, verificou-
se que, a maioria dos idosos entrevistados
eram casados 66(49,3%). No tocante a isso,
evidencia-se na literatura que as pessoas
idosas devido as suas características mais
conservadoras no que se refere ao matrimônio,
acreditam que o casamento deve ser único
e perdurar por toda a vida, especialmente
pelo fato do cônjuge representar um papel
importante no apoio familiar diário. Além
disso, na realidade brasileira, mais de um