SST jogado no lixo Março 2015 | Seite 2

Eles estão onde ninguém quer estar e fazem o que ninguém quer fazer. Com mãos e pés calejados e suor no rosto, o objeto de trabalho deles é aquilo que nenhum ser humano quer conviver: o lixo. Os garis vivem às margens da sociedade, colocando, muitas vezes, a própria segurança e saúde em risco no exercício da função. Profissionais de extrema importância para uma cidade limpa e para a saúde pública, é de baixo de sol e chuva que eles conseguem o sustento financeiro da família.

O dia a dia do gari está repleto de objetos sujos, papéis jogados no chão, restos de comida de casas e restaurantes, e até resíduos hospitalares, provenientes de 932.748 habitantes da capital alagoana.

O último panorama sobre os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no Brasil, datado de 2013 e produzido pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostrou que foi gerado um total de 76.387.200 toneladas de lixo, o que representa um aumento de 4,1% no aumento dos resíduos no país, índice que é superior à taxa de crescimento populacional no período, que foi de 3,7%.

Cada pessoa produz cerca de 600g de lixo por dia segundo o Instituo da Biomassa Universidade de

Profissão

GARI

Coletores de lixo, popularmente conhecidos como "garis", põem em risco suas vidas por conta das más condições de trabalho.