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ISBN 978-65-991619-0-2 social, e as dificuldades para acessar seus direitos e as políticas públicas. 1.8 Serviço Social: entendendo a inclusão social do transexual Partindo deste entendimento o profissional, em sua intervenção, deve estar desprovido de preconceito no atendimento ao Transexual. De acordo com o código de ética profissional, o posicionamento do Assistente Social que deve ser a favor da equidade e justiça social, assegurando a universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas de políticas sociais. (CFEES, 2012, p.23). O transexual quando procura o profissional de Serviço Social, muitas vezes chega com a certeza de que pode contar com um profissional que vai lhe ajudar a encontrar um caminho para o fim da exclusão em que vive, porém, o profissional mostra as políticas que o mesmo tem acesso por direito como pessoa humana, mas jamais, pode prometer o fim da exclusão. O assistente social atua no caminho das lutas, juntamente ao usuário para que seus direitos, não sejam violados como cidadãos. “Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças.” (CFESS, VI. 2012, p.23). Alguns exemplos de políticas que o assistente social pode utilizar é a proteção da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) que também atende mulheres transexuais, como afirma Rodas (2017. Social Meeting Scientific Journal, São Paulo, Brasil, v. I, n. 1, ano 1 junho de 2020 (edição especial de lançamento) 88