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ISBN 978-65-991619-0-2 Percebe-se que a falta de atenção à criança era devido a crença, que essa fase não tinha tanta importância, uma fase incerta, pelo fato da alta mortalidade infantil que os faziam acreditar que aquilo fosse comum, os pais evitavam se apegar com os filhos. Mesmo aqueles que tinham algum tipo de deficiência, e não se tinha a noção de suas necessidades e estímulos para o melhor desenvolvimento da criança. As mudanças foram acontecendo gradativamente, mas a partir da reforma moral foram percebendo algumas peculiaridades e necessidades da criança. Algumas leis, diretrizes e normas relacionadas aos direitos da criança, foram realizadas sob influência dos Direitos Fundamentais reconhecendo a importância e a necessidade de sua proteção. Em 1924 a Declaração dos Direitos da Criança em Genebra, desenvolve em relação aos direitos da criança alguns deveres de proteção organizados em cinco normas, entre elas a garantia de premissas para seu desenvolvimento, saúde, alimentação, proteção, socorro e educação. (Construindo a era dos direitos humanos para criança e adolescentes, 2012). Em 1948 em seu preambulo no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, afirma que qualquer criança sem exceção tem direito a cuidados, assistência especiais e a proteção social. (Declaração Universal dos Direitos Humanos). Em 1959 a Declaração dos Direitos da Criança da Assembleia Geral, em seu preambulo proclama direitos para benefício do melhor desenvolvimento da infância, divididos em princípios. (Declaração dos Direitos da Criança,1959). Em 1969 a Convenção Americana Sobre Direitos Humanos em seu preambulo no artigo 19, há o conhecimento de que qualquer criança tem direito a Social Meeting Scientific Journal, São Paulo, Brasil, v. I, n. 1, ano 1 junho de 2020 (edição especial de lançamento) 39