Social Meeting Scientific Journal eSocial Brasil | Page 33
ISBN 978-65-991619-0-2
essencial para o funcionamento do mesmo. Com o
fortalecimento das redes, a resistência surgiria como um
movimento de afirmação do próprio Eu do sujeito, e disso,
espera-se que o sujeito e o grupo encontrem
reconhecimento desse Eu (individual e grupal) para que se
possa viver a inclusão. O modelo da teia, produzida pelas
aranhas a fim de garantir seu sustento alimentar, sua
proteção e sua reprodução podem ser bem correlacionadas
ao que se propõe nas estratégias práticas de inclusão. A
utilização da rede, como estratégia de fortalecimento entre
os grupos, em que os fios são constituídos por sujeitos
levariam ao fortalecimento dos laços sociais, do exercício da
aceitação das diferenças e possibilidade de discussão e
aprofundamento das possibilidades de amparo e operação
das transformações.
Referências
BION, W.R. Experiências com grupos. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Imago,
1975.
BLOK, A. O Narcisismo das Pequenas Diferenças. Interseções. Rio
de Janeiro, v. 18 n. 2, p. 273-306, dez. 2016.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 17ª.ed. São Paulo: Paz e
Terra, 2016.
______. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na
era da internet. 2ª.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.
CANAVEZ, Fernanda. Entre Freud e Foucault: a resistência como
afirmação de si. Psicologia clínica. Rio de Janeiro, v. 27, n.1, p.
225-244, 2015.
CIVITA, V. Grande dicionário Larousse da língua portuguesa. São
Paulo: Nova Cultural, 1992.
FREUD, S. (1917). O tabu da virgindade (contribuições à
psicologia do amor III). Vol XI. ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
______. (1921) Psicologia de grupo e a análise do ego. Vol XVIII.
ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
Social Meeting Scientific Journal, São Paulo, Brasil, v. I, n. 1, ano 1 junho de 2020 (edição especial de lançamento)
33