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ISBN 978-65-991619-0-2 essencial para o funcionamento do mesmo. Com o fortalecimento das redes, a resistência surgiria como um movimento de afirmação do próprio Eu do sujeito, e disso, espera-se que o sujeito e o grupo encontrem reconhecimento desse Eu (individual e grupal) para que se possa viver a inclusão. O modelo da teia, produzida pelas aranhas a fim de garantir seu sustento alimentar, sua proteção e sua reprodução podem ser bem correlacionadas ao que se propõe nas estratégias práticas de inclusão. A utilização da rede, como estratégia de fortalecimento entre os grupos, em que os fios são constituídos por sujeitos levariam ao fortalecimento dos laços sociais, do exercício da aceitação das diferenças e possibilidade de discussão e aprofundamento das possibilidades de amparo e operação das transformações. Referências BION, W.R. Experiências com grupos. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Imago, 1975. BLOK, A. O Narcisismo das Pequenas Diferenças. Interseções. Rio de Janeiro, v. 18 n. 2, p. 273-306, dez. 2016. CASTELLS, M. A sociedade em rede. 17ª.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2016. ______. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. 2ª.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2017. CANAVEZ, Fernanda. Entre Freud e Foucault: a resistência como afirmação de si. Psicologia clínica. Rio de Janeiro, v. 27, n.1, p. 225-244, 2015. CIVITA, V. Grande dicionário Larousse da língua portuguesa. São Paulo: Nova Cultural, 1992. FREUD, S. (1917). O tabu da virgindade (contribuições à psicologia do amor III). Vol XI. ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996. ______. (1921) Psicologia de grupo e a análise do ego. Vol XVIII. ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996. Social Meeting Scientific Journal, São Paulo, Brasil, v. I, n. 1, ano 1 junho de 2020 (edição especial de lançamento) 33