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ISBN 978-65-991619-0-2 da questão social, atual verifique as reais necessidades e ajude a sociedade a conseguir as demandas necessárias. Os profissionais de serviço social devem trabalhar com afinco e compromisso, na direção de buscar a efetivação dos direitos dos indivíduos inseridos nessa conjuntura de contradições sociais, caracterizada pelo enfraquecimento de perda de relacionamentos, tendo em vista que o autismo também pode ser considerado como uma expressão social. O assistente social tem um papel imprescindível, no processo de luta pela consolidação dos direitos das pessoas com autismo. Relacionaremos o Serviço Social com a saúde mental, resgatando das primeiras aproximações dos assistentes sociais na interferência psicológica dos indivíduos, desde a época em que os profissionais desempenhavam um caráter imediatista e pouco útil, à emergência profissional no contexto do bem-estar psicossocial no país, demonstrando o protagonismo da atuação que tal Reforma Psiquiátrica desencadeou tanto na vida dos usuários quanto no próprio Serviço Social. O trabalho do assistente social se baseia em assegurar os direitos de uma criança autista, a inclusão é mediada através do assistente social, pois para a sociedade uma criança autista não se encaixa na sociedade, pois não tem como gerar lucros. Dentro da sociedade capitalista, a pessoa com transtorno mental é considerada improdutiva e incapaz, uma vez que não possui as condições necessárias para ingressar no mundo do trabalho e, consequentemente, gerar lucro ao capital. A intervenção dos assistentes sociais na área de saúde mental no contexto brasileiro tem início, de acordo com Vasconcelos (2010), na década de 1940, tendo como influência a Doutrina Social da Igreja e o Movimento Social Meeting Scientific Journal, São Paulo, Brasil, v. I, n. 1, ano 1 junho de 2020 (edição especial de lançamento) 164