Social Meeting Scientific Journal eSocial Brasil | Page 164
ISBN 978-65-991619-0-2
da questão social, atual verifique as reais necessidades e
ajude a sociedade a conseguir as demandas necessárias.
Os profissionais de serviço social devem trabalhar com
afinco e compromisso, na direção de buscar a efetivação
dos direitos dos indivíduos inseridos nessa conjuntura de
contradições sociais, caracterizada pelo enfraquecimento de
perda de relacionamentos, tendo em vista que o autismo
também pode ser considerado como uma expressão social.
O assistente social tem um papel imprescindível, no
processo de luta pela consolidação dos direitos das pessoas
com autismo.
Relacionaremos o Serviço Social com a saúde mental,
resgatando das primeiras aproximações dos assistentes
sociais na interferência psicológica dos indivíduos, desde a
época em que os profissionais desempenhavam um caráter
imediatista e pouco útil, à emergência profissional no
contexto do bem-estar psicossocial no país, demonstrando
o protagonismo da atuação que tal Reforma Psiquiátrica
desencadeou tanto na vida dos usuários quanto no próprio
Serviço Social.
O trabalho do assistente social se baseia em assegurar
os direitos de uma criança autista, a inclusão é mediada
através do assistente social, pois para a sociedade uma
criança autista não se encaixa na sociedade, pois não tem
como gerar lucros. Dentro da sociedade capitalista, a
pessoa com transtorno mental é considerada improdutiva e
incapaz, uma vez que não possui as condições necessárias
para ingressar no mundo do trabalho e, consequentemente,
gerar lucro ao capital.
A intervenção dos assistentes sociais na área de saúde
mental no contexto brasileiro tem início, de acordo com
Vasconcelos (2010), na década de 1940, tendo como
influência a Doutrina Social da Igreja e o Movimento
Social Meeting Scientific Journal, São Paulo, Brasil, v. I, n. 1, ano 1 junho de 2020 (edição especial de lançamento)
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