Os conflitos entre República de Uganda e República Democrática do Congo, iniciados em 1994 a partir do genocídio em Ruanda, chegaram a níveis críticos de violência. O caso está sendo julgado, nesta sexta-feira (19), pela Corte Internacional de Justiça.
A pauta principal gira em torno da responsabilização de alguma das partes sobre as guerras ocorridas entre os países, mas questões sobre a exploração das riquezas, imperialismo e nacionalidade também foram abordadas.
Durante a primeira parte do julgamento, os advogados da Uganda mencionaram assaltos feitos por grupos milicianos do Congo. Segundo eles, há interesse econômico por parte dos congoleses. Como contra-argumento, a defesa do Congo apontou várias áreas do país, ricas em ouro e diamante, que foram tomadas pela Uganda.
Os advogados da nação acusada afirmaram que, mesmo tendo a possibilidade de a Uganda ter usufruído de tais minerais, o próprio presidente congolês utiliza os mesmos para financiar o exército. Além disso, adicionaram que há terras férteis, chuvas constantes, diamantes, ouro e, recentemente descoberto, petróleo, ou seja, não haveria necessidade de explorar outro lugar.
Próximo ao término da sessão, o advogado da Uganda sugeriu que a defesa do Congo estaria levantando uma ação imperialista e recebeu como resposta a afirmação de tal sugestão.
O caso segue em análise pelos juízes da CIJ, que busca encontrar uma solução para um conflito que atinge, não só as duas partes, mas a África como um todo.
Conflitos entre Uganda e Congo alcançam níveis críticos
de violência
Caso está sendo julgado pela Corte Internacional de Justiça
Europeu
Por Layla Cerqueira
Uganda ter usufruído de tais minerais, o próprio presidente congolês utiliza os mesmos para financiar o exército. Além disso, adicionaram que há terras férteis, chuvas constantes, diamantes, ouro e, recentemente descoberto, petróleo, ou seja, não haveria necessidade de explorar outro lugar.
Próximo ao término da sessão, o advogado da Uganda sugeriu que a defesa do Congo estaria levantando uma ação imperialista e recebeu como resposta a afirmação de tal sugestão.
O caso segue em análise pelos juízes da CIJ, que busca encontrar uma solução para um conflito que atinge, não só as duas partes, mas a África como um todo.