Nesta sexta-feira (19), durante sessão do Conselho Europeu, a França mencionou melhorias no processo de triagem para a entrada dos imigrantes, com o intuito de ampliar os centros para todos os países europeus. A proposta é que as triagens possam organizar o processo de imigração legal, ajudando na distribuição dos refugiados pela Europa e facilitando o controle e fiscalização.
O debate acerca da capacidade dos países em receber os refugiados foi intenso. A falta de recursos suficientes para o acolhimento, problemáticas regionais e crises financeiras foram algumas das dificuldades apontadas.
A delegação belga apresentou um olhar xenófobo ao se referir à crise humanitária sofrida pelos refugiados na Europa. Como forma de garantir a segurança, considerando a ameaça de ataques terroristas, para os representantes da Bélgica, é necessário pensar em um balanceamento da distribuição dos imigrantes pelo território europeu.
Portugal se manifestou de forma favorável ao acolhimento, mencionando a oferta de mão de obra barata com a entrada dos imigrantes no território português.
Outra política assistencialista indicada pela França foi a oferta de cursos de idioma para incentivar a inserção do grupo na sociedade francesa.
Em contrapartida, Itália se recusou a ter qualquer gasto com refugiados, assim como a Hungria, que considera a política de braços abertos insuficiente para lidar com a situação, denunciado o caráter esquerdistas das propostas e recusando adotar qualquer medida nesse sentido.
Conselho Europeu apresenta dificuldades em atingir consenso sobre refugiados
Debates são marcados por divergências políticas e xenofobia
Por Paolo Queiroz
Portugal se manifestou de forma favorável ao acolhimento, mencionando a oferta de mão de obra barata com a entrada dos imigrantes no território português.
Outra política assistencialista indicada pela França foi a oferta de cursos de idioma para incentivar a inserção do grupo na sociedade francesa.
Em contrapartida, Itália se recusou a ter qualquer gasto com refugiados, assim como a Hungria, que considera a política de braços abertos insuficiente para lidar com a situação, denunciado o caráter esquerdistas das propostas e recusando adotar qualquer medida nesse sentido.
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) elegeu os juízes Melissa e Pedro Paulo para presidir a primeira sessão do debate, nas posições de presidente e vice-presidente respectivamente.
Os advogados de ambos países iniciaram os discursos falando sobre as guerras e ataques que ocorrem nos territórios, abordando a proliferação de ataques civís recorrentes aos povos, principalmente aos da Uganda, enfatizado pela Advogada Amanda.
O ataque de 1994 dos Hutus aos Tutsis, um genocídio em Ruanda que gerou impacto no resto do continente africano, foi um dos pontos recordados, uma vez que ainda há pessoas que sofrem psicologicamente os efeitos da tragédia.
Os advogados da República Democrática do Congo atacaram duramente aos da Uganda, focando nas milícias que exploram os recursos naturais congoleses. Os advogados defenderam a responsabilização do país por supostos estupros cometidos contra as congolesas.
A Uganda também foi acusada de ocupar território congolês para desestabilizar e derrubar o governo, mas todas as acusações foram negadas. Devidos aos constantes ataques e acusações, foi proposto o adiamento da primeira sessão. Os juízes ainda não tomaram as decisões sobre as atividades armadas no território congolês.
Corte Internacional de Justiça inicia debate sobre atividades armadas no território congolês
Congo e Uganda têm longo histórico de conflitos e rivalidades
Por Gabriela Cristina
supostos estupros cometidos contra as congolesas.
A Uganda também foi acusada de ocupar território congolês para desestabilizar e derrubar o governo, mas todas as acusações foram negadas. Devidos aos constantes ataques e acusações, foi proposto o adiamento da primeira sessão. Os juízes ainda não tomaram as decisões sobre as atividades armadas no território congolês.