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SE VOCÊ NÃO TEM, AINDA TERÁ UM ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO

Por Orestes de Andrade Jr.. DOC Assessoria de Comunicação

Você pode não saber, mas sua empresa precisa de uma Assessoria de Comunicação. A comunicação virou o centro dos negócios. Portanto, deve estar no núcleo das empresas. Como tudo muda muito rápido, quem lida com comunicação está em vantagem, pelo simples fato de ser um atento observador da realidade e ter a adaptabilidade como eixo da sua formação.

Foi o americano chamado Ivy Lee quem, em 1906, abandonou o jornalismo para abrir o primeiro escritório de assessoria de comunicação do mundo, em Nova Iorque. Ele o fez para prestar serviço ao mais impopular homem de negócios dos Estados Unidos: John Rockefeller. O serviço que Ivy Lee prestaria era de conseguir que o velho barão do capitalismo selvagem, de odiado, passasse a ser venerado pela opinião pública.
Isso se chama mudança de imagem. E a primeira coisa que aquele jornalista fez foi se comunicar, com transparência e rapidez sobre todos os negócios que envolviam Rockefeller. Ele conseguiu mudar a imagem do barão dos negócios depois de continuadas ações de envio de informações frequentes à imprensa da época.
No Brasil, o ressurgimento do processo democrático e o seu fortalecimento, após a queda do regime militar, no final dos anos 80, fizeram com que o profissional de comunicação obtivesse maior importância no contexto social, pois a sociedade passou a exigir respostas às suas indagações.
O assessor de imprensa atua como interlocutor entre os poderes públicos, a iniciativa privada e o terceiro setor com os meios de comunicação e, consequentemente, com a própria sociedade. Atualmente, a informalidade das redes sociais tem no papel do assessor de comunicação uma fonte segura para as empresas que desejam se comunicar diretamente com seus consumidores por meio das redes sociais – Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e WhatsApp, só para citar as mais relevantes.
Na prática, mais do que nunca, um trabalho continuado de Assessoria de Comunicação permite à empresa( de qualquer tamanho) criar um vínculo de confiança com os veículos de comunicação – e com os clientes, nas redes sociais – sedimentando sua imagem de forma positiva na sociedade.
Antes restritas a grandes empresas, a Assessoria de Comunicação é hoje fundamental para empresas de qualquer tamanho que queiram interagir com sucesso, gerando boa reputação e, por consequência, maior faturamento. Entendida a sua função estratégica para as marcas e empresas, vale deixar claro seis coisas que o assessor de comunicação não deve fazer:

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Orestes de Andrade Jr.
Seis coisas que o assessor de comunicação não deve fazer
1) Assessoria de Imprensa não é Departamento de Vendas – ou seja, a sua função não é vender produtos, mas sedimentar marcas e ideias;
2) Assessor não é lobista – não há garantias de que o assessor consiga espaços na mídia. O bom assessor não faz pressão junto aos colegas de redação;
3) Editorial é diferente de publicidade – o espaço editorial não tem preço. É por isso que ele não se compra e, assim, tem mais credibilidade que a mera publicidade.
4) Cargo de confiança – o assessor de imprensa lida com informações, por isso precisa saber tudo sobre a instituição ou empresa onde trabalha. É um cargo de confiança. Sempre.
5) Disponibilidade – não adianta ter a melhor assessoria se a fonte não tem tempo para atender às solicitações da imprensa e do seu assessor. Antes de tudo, o processo de comunicação exige tempo e dedicação. 6) É preciso confiar – nunca peça para ler o texto ou ouvir o áudio antes de ser publicado ou veiculado. Depois que a entrevista foi dada, a informação é do repórter e é ele que decide o que fazer com ela
Orestes de Andrade Jr. é radialista e jornalista, diretor da. DOC Assessoria de Comunicação e presidente da Fundação Piratini( TVE e FM Cultura)
orestesdeandradejr @ gmail. com
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