Shakti Revista | Page 32

O caminho do coração

Uma busca, uma caminhada, uma missão...

Filha mais velha de uma família de origem européia, tive uma educação muito rígida. Desde cedo sentia-me num mundo estranho, sem alegria e de muito trabalho na busca de melhores condições de vida.

Aos meus 17 anos, uma visita a um centro espírita e a descoberta de possuir mediunidade.

Então fui buscar apoio teórico e minhas primeiras leituras foram de livros do Chico Xavier.

Frequência esporádica a este Centro Espírita, anos mais tarde sofrendo pela ação de um obsessor conheci a Umbanda de amor e desenvolvi a minha mediunidade e a iluminei !

Poucos anos depois tive os primeiros contatos com Ashtar Sheran e com São Miguel Arcanjo em outra roda de Umbanda de amor e logo após conheci e participei de mesa de apometria com canalizações de mestres cósmicos e contatos com extra terrestres.

Muitas experiências marcantes de orientações e de cura à distância e presencial, durante mais de 10 anos.

A atividade econômica da família vinha do meio rural, que passava por momentos difíceis e o medo abriu brechas para o lado escuro, desta forma as interferências aconteceram e, por falta de discernimento, não identifiquei de imediato!

Tudo foi muito difícil e triste!

Após fracasso na atividade rural, tudo o que sobrou foi vendido e fui com a família para Brasília para começarmos uma nova atividade comercial, restaurante self service, em sociedade.

Muitos problemas e revoltas, dificuldades de comunicação e entendimento de idéias, geraram novamente momentos sombrios... Houve uma separação na empresa e a compra de outro restaurante, logo após meu marido adoeceu e veio a desencarnar.

Consequentemente na parte espiritual apenas ficaram orações, leituras e meditações isoladas junto à muito trabalho na empresa.

Outros sete anos se passaram...

Novamente o medo tomou conta.

Sentindo-me muito só, fiquei doente, somatizei depressão e alergias, possivelmente como tentativa de fuga da situação quase insustentável, que teve como resultado final material, falência da empresa, como no momento anterior, comandado pelo medo, por julgamentos meus e dos outros e pela não aceitação da situação.

O medo é veneno para o amor! O medo destrói tudo! O julgamento pertence a dualidade, ao certo ou ao errado, se estou certo o outro está errado, resultando em separação ou brigas.

Estava visível a ação do medo e do julgamento.

Saí da cidade já aposentada e os dois filhos ficaram em Brasília trabalhando. Fui para o litoral, onde mora outra filha. Com ajuda da minha mãe, comprei casa e como tinha conhecimento que estava doente, comecei a me cuidar melhor e com tratamento médico intensivo encontrei a cura.

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Novamente o medo tomou conta.

O medo é o veneno para o amor!

O medo detrói tudo...

32 Shakti Revista/Dezembro, 2015