A premissa básica foi a de criar uma linguagem moderna, funcional e confortável que sinonimize toda racionalização e harmonia das colmeias. Foram observadas as condições climáticas, para o melhor aproveitamento da energia solar, ventos e das águas.
Com o reaparecimento dos muxarabis, nas construções brasileiras, sob a influência do
movimento da sustentabilidade e a sua releitura pernambucana: o cobogó; Ambos conservam o mesmo efeito: fecham os ambientes, dão privacidade e mantem a circulação de ar e a iluminação natural, ponto forte da nossa região.
Impulsionado pelas referências projetuais da “casa cobogó” paulista de Marcio Kogan e Carolina Castroviejo, das soluções modernistas de Ney Lima na sua versão também da “casa cobogó” brasiliense, os artefatos agregam valores ao partido, especialmente pela iluminação
cênica.
Luz, Cobogós e Muxarabis – A mutação da fachada
Há uma preocupação com a fachada frontal (que camufle a área de serviço e amenize o calor vespertino por meio de brise-soleil, muxarabis e cobogós), uma vez que ela está voltada para o oeste. Espaços amplos e livres favorecendo a ventilação cruzada, aumentando o fluxo dos ventos pelos ambientes; e a iluminação natural abundante, típica da região, favorecida pela transparência da construção, será um dos pontos singulares, contemplando, sobretudo a forma zenital.