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Nos últimos anos, com advento da Rede Mundial de Computadores (WEB), o preconceito tem se intensificado mais ainda, ultrapassando as fronteiras das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, permitindo assim um contato intenso entre as pessoas que compartilham desse tipo de preconceito. Como no exemplo desse vídeo que aborda um caso que ocorreu no Twitter.

Outro ponto interessante a ser destacado ao observar estas comunidades é o fato de as mesmas afirmarem que não odeiam os nordestinos que vivem no Nordeste, "só não gostamos dos que invadem nossa terra para atrapalhar a vida alheia com falta de educação". Esse tipo de pensamento expressa uma ideologia preconceituosa que tem como base o ódio a mistura, o contato, a convivência com pessoas de outras regiões no caso, o Nordeste.

Os nordestinos, seja no Sudeste, seja no Sul, são alvos dos preconceitos mais violentos possíveis, tendo que a cada dia lutar, não somente para ganhar o "pão de cada dia", mas para ter acesso aos seus direitos sociais: o trabalho, a moradia, a educação, a segurança etc. numa região em que os seus moradores ditos "nativos" o perseguem a todo tempo.

Como coloca Renato Simões em seu texto "Migrantes: cidadãos de segunda classe", precisamos pensar num Brasil da integração dos povos, das culturas, da igualdade social e regional, tolerante com suas diferenças e de pleno exercício dos direitos do cidadão. Parece um grande sonho, uma grande utopia, mas precisamos lutar para que este grande sonho um dia torne-se realidade.

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