Para que nódoas cicatrizem elementos.
Quimicamente a fenecerem, duais,
Por nossa humana descendência.
Aguardo assim a morte sob este corpo.
Bem como aguardo a vida, enquanto penso.
Insolúvel. Estendida em sentimentos.
Pois os olhos se alimentam
Deste frágil instante em que perduro.
No vício da pele, nos crivos dos pés.
Absorta no limite desta cama.
Que sou escorrimento.
Que sou vertigem
De sangues ferventes.
Dançando no túnel
De frívolos elos.
De carícias
Crescentes.
No fundo das córneas embaraçadas.
No futuro corrupto do ofício taciturno
Dos coveiros – a morrerem sustentados
Pela dura dura morte, diariamente.
Entra a noite por mim dentro.
Felina como línguas que se enlaçam
Feito pólvora. E preenchem o mundo.
Preenchem o breu que habita o meu peito.
Como a vórtice de um empírico anagrama.
Vertigens de um invisível espelho.
Refletindo, refletindo, o oco fundo