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união do choro e jazz pode ser observado na obra de Severino Araújo e sua Orquestra Tabajara, também conhecido como Ratinho, fez parte da dupla Jararaca e Ratinho além de participar da formação dos Oito Batutas. O Paulista Anibal Augusto Sardinha, conhecido como Garoto foi parceiro de Noel Rosa. Acompanhou Carmem Miranda nos EUA em 1939, virtuoso do violão e responsável pela introdução o violão tenor no Brasil, também teve a influência do jazz. De São Paulo temos também Armandinho Neves, Antônio Rago, Paulo Belinatti, entre outros.
Com os chorinhos Noites Cariocas, Doce de Coco e muitos outros de sua autoria, Jacob do Bandolim excepcional instrumentista também faz parte deste seleto time.
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aldir de Azevedo com seu cavaquinho pioneiro é outro que integra o hall dos virtuosos instrumentistas com chorinhos de forte apelo popular, como Brasileirinho. Heitor Villa Lobos introduz o choro na música erudita.O piano era utilizado no choro, como eram os casos de Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth e eram conhecidos como “pianeiros”. O violão 7 cordas foi introduzido por Tute, era utilizada uma corda “dó” do violoncelo que era afinada também em “do”, Com o surgimento de cordas especificas passaram a afina-la em “Si” – o que era impossível com a corda do violoncelo.
10 Revista Samba Acadêmico Abril 2017