nossas coisas e ficamos 20 dias acordados, meus pais, meu marido e eu, nos revezando, o tempo todo alguém cuidava do Helano, olhamos o tempo todo para ele mesmo sabendo que isso de nada adiantaria. Hoje o Helano está com 4 anos, cada exame, uma tortura, sempre que o medo vem, penso em outra coisa, e tento não deixa-lo tomar conta, mas sei que ele sempre estará presente, não somente porque perdi minha filha, mas porque o amo, e o medo de perder quem amamos é absolutamente normal.
Tatiana de Oliveira Maffini, 37 anos
Presidente da ONG Amada Helena
Gravataí, Rio Grande do Sul (Brasil)
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