RPL - Revista Portuguesa sobre o Luto 5 | Page 17

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se irão ser bem sucedidos na vida.

Podemos pensar que esse sucesso, muitas vezes, tem mais das nossas expectativas e do que projetamos neles, do que verdadeiramente eles querem para suas vidas. E este é um grande medo.

Atualmente, o jovem participar de um programa de intercâmbio cultural está se tornando algo muito comum. Neste contexto, as famílias podem viver momentos de conflito emocional, e não é raro ter um adulto que apoie o desejo do jovem e outro que apresente mais temor, listando muitos obstáculos. Geralmente um deles é o questionamento: “e se acontecer alguma coisa e eu não estiver lá para ajudar?”.

Aprender um novo idioma ou aprimorá-lo geralmente é um dos principais motivos para que a família e o jovem pensem no investimento. Independente do tempo que durar o programa de intercâmbio cultural, isso ocorrerá automaticamente, pelo menos é o que esperamos, porém essa experiência será muito mais que isso. Estar em outra cultura demandará muito mais do que “se virar” em outra língua; essa vivência irá proporcionar uma experiência única para quem se arriscar a participar dela.

E o que fazer com o medo, do intercambista e dos pais ou responsáveis?

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