ajuda para tratamentos, a busca por informações, a mudança nas leis do país pelo direito ao tratamento gratuito e/ou sua realização por planos de saúde, e o gritar nossa dor à sociedade que evitava e ainda evitar falar, entender, aceitar a perda gestacional.
Se não tivesse criado o grupo, ou me aberto, me exposto, não teria meu filho hoje com 11 anos. Meu filho nasceu gêmeo de uma princesa, mas eu a perdi com 20 dias de nascida na UTI neonatal do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ou seja, minha dor não acabou com seu nascimento, eu vivi dois sentimentos ambíguos: a alegria do filho vivo e a tristeza de perder minha filha, realizar velório, cremá-la e lançar suas cinzas no mar de Santos, em SP.
Hoje o Unidas, foi dividido também no Mães do Unidas, uma forma de não magoar as mães que perdem seus filhos, e poder compartilhar alegrias de nossos filhos tão amados e desejados.
Rosemeire Guidoni, 47 anos
Jornalista e Mãe de Mateus e Isabela
Idealizadora do blog benditoventre.com
São Paulo, Brasil
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