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Tuas mãos!
Quem pode dizer quantos carinhos,
Quantos caminhos na labuta,
Quem pode saber o que sentias,
E o que sentes agora?
Quando tempo se passou,
Quantas marcas ficaram...
Acaricias hoje a eternidade,
E eu aqui... Dói-me a saudade.
Mãos sábias, me acariciavam.
Mãos que falavam sem palavras.
Tuas mãos... Sempre me guiaram,
Teu amor sempre carregaram...
Marilu Fagundes, 63 anos
Rio Grande do Sul (Brasil)