RPL - Revista Portuguesa sobre o Luto 2 | Page 6

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Tuas mãos!

Quem pode dizer quantos carinhos,

Quantos caminhos na labuta,

Quem pode saber o que sentias,

E o que sentes agora?

Quando tempo se passou,

Quantas marcas ficaram...

Acaricias hoje a eternidade,

E eu aqui... Dói-me a saudade.

Mãos sábias, me acariciavam.

Mãos que falavam sem palavras.

Tuas mãos... Sempre me guiaram,

Teu amor sempre carregaram...

Marilu Fagundes, 63 anos

Rio Grande do Sul (Brasil)