NOVA ERA
Wentz, Andy, Hurley,
|Stump e Joe Trotman:
de volta aos eixos
Meu objetivo sempre foi: ‘Quero ser o me-
lhor’. A certa altura, percebemos que eram
duas versões diferentes da mesma coisa.”
Ninguém poderia ter previsto esse tipo
de volta triunfal, muito menos os próprios
integrantes. O quarteto reinou no cora-
ção do público emo em meados dos anos
2000, mas, quando retornou aos palcos
em 2012, depois de um hiato de três anos,
o punk rock com jeito pop não era mais
parte mainstream, e a dance music estava
em alta. “Achamos que era o fim das rádios
para nós”, diz o voclista Patrick Stump, de
30 anos. “Pensamos que iríamos gravar, fa-
zer alguns shows, só isso. Esta é uma era de
música para dançar, então escutar nossas
faixas no rádio é meio que uma surpresa.
Pete Wentz, de 35 anos, baixista e letrista
do grupo, se delicia com o fato de o Fall Out
Boy ainda ser capaz de produzir singles de
sucesso. “Nós sobreviveríamos sem as rá-
dios”, afirma. “O Batman é capaz de ir lá e
lutar sem a capa. Mas, quando ele aparece,
as pessoas querem ver que ele está usando
“O meu objetivo
era ‘ser o maior’,
e o de Patrick
‘era ser o me-
lhor’”, diz Pete
Wentz. “Perce-
bemos que eram
duas versões dife-
rentes da mesma
coisa”
a porra da capa. Meu objetivo sempre foi:
‘Quero ser o melhor’. A certa altura, perce-
bemos que eram duas versões diferentes da
mesma coisa.”
volta triunfal, muito menos os próprios
integrantes. O quarteto reinou no cora-
ção do público emo em meados dos anos
2000, mas, quando retornou aos palcos
em 2012, depois de um hiato de três anos,
o punk rock com jeito pop não era mais
parte mainstream, e a dance music estava
em alta. “Achamos que era o fim das rádios
para nós”, diz o voclista Patrick Stump, de
30 anos. “Pensamos que iríamos gravar, fa-
zer alguns shows, só isso. Esta é uma era de
música para dançar, então escutar nossas
faixas no rádio é meio que uma surpresa.
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N
Leia o perfil do Fall Out Boy que foi capa
da RS EUA em março de 2007.
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