CONTRA
as
PROBABILIDADES
Como uma das maiores
bandas dos anos 2000 se
transformou em sobrevivente
improvável nas paradas
EDKP
U
ltimamente, as coisas têm acontecido rápido para o
Fall Out Boy. A banda está no meio de uma sequên-
cia intensa de shows, com datas marcadas até outubro,
passando por austrália, Japão, Estados Unidos e Europa. O sin-
gle “Centuries” tocou mais de 30 milhões de vezes no Spotify.
“Immortals”, música deles que faz parte da trilha sonora da ani-
mação Operação Big Hero, chegou aoTop 10 da parada de rock
norte- americana. E eles acabaram de lançar o sexto albúm da
carreira, American Beuty/American Psycho. Isso significa que,
junto ao Maroon 5 e ao Imagine Dragons, o Fall Out Boy é
um do poucos grupos de rock no mundo capazes de competir
com nomes como Taylor Swift e Meghan Trainor no Top 40.
Por Andy Greene
8 | ROLLING STONE BRASIL
Ninguém poderia ter previsto esse
tipo de volta triunfal, muito menos os
próprios integrantes. O quarteto reinou
no coração do público emo em meados
dos anos 2000, mas, quando retornou
aos palcos em 2012, depois de um hiato
de três anos, o punk rock com jeito
pop não era mais parte mainstream, e a
dance music estava em alta. “Achamos
que era o fim das rádios para nós”, diz o
voclista Patrick Stump, de 30 anos. “Pen-
samos que iríamos gravar, fazer alguns
shows, só isso. Esta é uma era de música
para dançar, então escutar nossas faixas
no rádio é meio que uma surpresa.
Pete Wentz, de 35 anos, baixista e
letrista do grupo, se delicia com o fato de
o Fall Out Boy ainda ser capaz de produ-
zir singles de sucesso. “Nós sobreviverí-
amos sem as rádios”, afirma. “O Batman
é capaz de ir lá e lutar sem a capa. Mas,
quando ele aparece, as pessoas querem
ver que ele está usando a porra da capa.
Meu objetivo sempre foi: ‘Quero ser o
melhor’. A certa altura, percebemos que
eram duas versões diferentes da mesma
coisa.”
Ninguém poderia ter previsto esse
tipo de volta triunfal, muito menos os
próprios integrantes. O quarteto reinou
no coração do público emo em meados
dos anos 2000, mas, quando retornou
aos palcos em 2012, depois de um hiato
de três anos, o punk rock com jeito
pop não era mais parte mainstream, e a
dance music estava em alta. “Achamos
que era o fim das rádios para nós”, diz o
voclista Patrick Stump, de 30 anos. “Pen-
samos que iríamos gravar, fazer alguns
shows, só isso. Esta é uma era de música
para dançar, então escutar nossas faixas
no rádio é meio que uma surpresa.
Pete Wentz, de 35 anos, baixista e le-
trista do grupo, se delicia com o fato de
o Fall Out Boy ainda ser capaz de produ-
zir singles de sucesso. “Nós sobreviverí-
amos sem as rádios”, afirma. “O Batman
é capaz de ir lá e lutar sem a capa. Mas,
quando ele aparece, as pessoas querem
ver que ele está usando a porra da capa.