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Gravidez tardia vem se tornado escolha de muitas mulheres

Mulheres independentes + Maternidade

Com o passar dos anos as mulheres vem se tornando cada vez mais independentes, deixando de lado a ideia de que a mulher deve servir apenas a família. Nesse contexto, muitas deixam a gravidez em último plano, priorizando os estudos e o crescimento profissional.

Para a medicina, uma gravidez é considerada tardia, quando ocorrem após os 35 anos de idade, exatamente o período em que as mulheres começam a se estabilizar na vida. Como é o caso de Fernanda Nogueira, professora do ensino fundamental I, que teve a sua primeira gestação aos 40 anos e a segunda aos 45. Ela diz que a gravidez foi “planejada em parte por conta de estar terminando uma outra graduação, por outro lado, tinha pressa pela idade”.

parte por conta de estar terminando uma outra graduação, por outro lado, tinha pressa pela idade”.

Os seus dois filhos, Ananda Nogueira de 12 anos e Rafael Nogueira de 8, são crianças saudáveis e inteligentes, que adoram estar conectados e interagindo através das redes. Para Fernanda, esse foi um momento gratificante e feliz, pois ela já havia terminado a graduação e estava em uma fase amadurecida e estabilizada financeiramente.

A idade é um fator determinante quando se fala em gravidez, diferente dos homens que podem ter filhos em qualquer momento da vida, as mulheres possuem um relógio biológico

que as impedem de ter filho depois de determinado tempo.

No entanto, a gravidez tardia apesar de está se tornando algo comum, se não tratada com cuidado, pode acarretar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. Segundo a obstetra Dr. Lúcia Tavares, entre os riscos se encontram a probabilidade de desenvolver hipertensão, diabetes, alterações genéticas, assim como a manifestação de doenças pré existentes. Como consequência, existe uma maior taxa de abortos espontâneos, partos prematuros e anomalia genéticas.

Por: Isadora Fagundes

Foto: Isadora Fagundes