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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’ 47ª posições respectivamente. Há pouco investimento do setor privado em pesquisas na área de inovação e quando está presente, esse investimento é geralmente acompanhado de investimento público, como foi constatado por meio de pesquisa encomendada pelo SENAI ao MIT. O professor Paulo Feldmann, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, falou sobre os dois principais motivos do baixo investimento na área da inovação, in verbis: O primeiro é a pequena quantidade de grandes empresas no país. Das duas mil maiores empresas do mundo, apenas 1% são brasileiras, o que diminui o potencial de investimento de empresas nacionais em inovação. O outro fator, mais importante, é a falta de incentivos fiscais para que se desenvolvam pesquisas, pois não existe uma cultura de dedução de impostos para empresas que investem em pesquisas. Outro fator que afeta o atual desenvolvimento do país é sua história turbulenta. Até a década de 1930, o Brasil importava quase toda sua tecnologia do mundo desenvolvido, e acabou por se tornar uma nação tecnologicamente atrasada. Apenas durante a década de 30 se inicia o investimento em desenvolver tecnologias docentes, porem esse investimento sempre foi baixo, tanto privado quanto público. O baixo nível de desenvolvimento tecnológico no Brasil é o responsável pela falta de equipamentos automatizados e de primeira linha no nosso cotidiano. A questão das empresas e da população brasileira não se interessarem em contribuir e investir neste tipo de trabalho torna o país atrasado e dependente das grandes nações do mundo. DESENVOLVIMENTO A finalidade do projeto é construir uma placa de velocidade inteligente, ou seja, a placa é programada para que possa fazer suas mudanças de velocidade de forma autônoma de acordo com as condições climáticas do local onde ela está instalada. O projeto foi elaborado a partir de pesquisas a respeito do baixo desenvolvimento tecnológico no Brasil, condição das placas em vias e estradas e os problemas que elas podem causar ao motorista. Com todas as pesquisas feitas, conseguimos uni-las para solucionar um só problema ao mesmo tempo e da mesma maneira. Por ser comandada por meio de programação, encontramos duas formas de fazer com que ela funcionasse da forma mais coerente possível, que pudesse atender todos os seus comandos, fazendo 95 REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 4, jul./dez. 2019