REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’
expostos os primeiros estudos para o funcionamento, estrutura e forma da esteira, memorial de
cálculos resumido com os resultados obtidos para a compra dos componentes, os softwares utilizados
para o protótipo da esteira em 3D e 2D. No final, descritas as características de funcionamento e de
comando e considerações finais a respeito da construção deste trabalho.
Palavras-chave: Ergonomia. Transporte de tubos. Aumento de produção.
INTRODUÇÃO
Ao observar o desenvolvimento de empresas consolidadas, percebe-se que ao longo da história, houve
um aumento exponencial de produção nas indústrias. Grande parte desse aumento produtivo se deve
ao uso de tecnologia na automatização de máquinas fazendo com que a manufaturarão de produtos
seja feita com cada vez mais velocidade e com mais qualidade.
Porém, da mesma maneira que houve uma evolução de tecnologia, houve também uma evolução nas
normas de segurança que subsidiam trabalhadores, que diariamente se expõem a riscos físicos em
suas profissões.
Nosso grupo enxergou a possibilidade de aplicar tais normas de segurança e também melhorar a
produtividade e padronização da máquina Serra de Fita PH 261-1 CCS, que pertence à Escola SENAI
“Roberto Simonsen”.
A ideia inicial partiu da criação de uma esteira transportadora, que seria totalmente independente da
máquina, auxiliando na alimentação do material de corte.
Logo, o material passaria pela esteira até chegar ao limitador que determinaria o tamanho que a peça
seria cortada. Assim sendo, acionados a morsa e o cabeçote, ambos com acionamento hidráulico, para
prender e cortar o produto desejado. Claro, com as proteções adequadas para evitar qualquer contato
do operador ao processo descrito.
Desta forma, é possível ao operador se dedicar apenas aos ajustes das peças cortadas, tendo um ganho
em saúde, segurança, produtividade e qualidade no processo.
Porém, a Escola SENAI, na busca de adequação de seus equipamentos para torná-los mais seguros e
dentro das normas técnicas (NR12), oficializou a contratação de uma empresa apta a realizar o serviço.
Com efeito, impossibilitando a execução do projeto ao todo, coube ao nosso grupo desenvolver
somente a esteira, devido a falta de tempo hábil para elaborar um novo projeto.
Desta forma, a esteira realizará a alimentação de matéria prima que tende a evitar sua queda e custo
benefício vez que pode ser operada por apenas um colaborador.
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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 4, jul./dez. 2019