Revista Técnica RS Revista Técnica RS n.4 | Page 42

REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’ Artigo 5 - ESTEIRA ALIMENTADORA DA SERRA DE FITA Professor Orientador: Joaquim Richter Brólio Professor Orientador: Renan da Silva Vieira Adriano Ferreira Quiaratti Aline Sales do Nascimento Felipe Moreno Hintz Felipe Silva Leandro Aníbal diz Mariano Afonso Lucas Ferraz Miquéias Pereira Rafael Torres de Paula Resumo: Visando sempre o aumento produtivo e a segurança de pessoas frente às máquinas, percebeu-se a necessidade de melhorias em equipamentos de uso comum como transporte de cargas, bagagens e materiais para o sistema de produção e fabricação. Com a utilização de esteiras transportadoras verificamos que em aeroportos foi descartado a utilização de pessoas para o carregamento de malas, e simplesmente passar pelo “check-in” e o procedimento será o carregamento dessa mala com esteiras interligadas de 4 a 5 km dentro do aeroporto de Guarulhos onde há uma rastreabilidade, que passa por uma série de sensores para aprovação até chegar no raio x e tomógrafo para, após isso, ser despachada para o embarque. Outro fato interessante de quão importante é a utilização de esteiras para a maior produção e agilidade no processo, é a maior esteira (correia)transportadora do mundo que está localizado em Sichuan, na China, que tem mais 12km de extensão e transporta calcário da pedreira até a fábrica, e que se fosse realizado, esse processo por pessoas provavelmente o transporte seria demorado, geraria lesões por esforços repetitivos. Com base nessa análise, verificamos que a utilização da esteira depende muito do projeto a ser realizado, o material, motor, e redutor, além da capacidade do transporte e extensão. Com isso, decidimos dar início ao projeto da esteira para transportar tubos para a Serra de Fita PH 261-1 CCS. Ao observar as características de operação dessa máquina, foi entendido que, ergonomicamente, há um potencial de risco para quem a opera, podendo ocasionar lesões como o LER (Lesão por esforços repetitivos) gerando cansaço e consequentemente, possível improdutividade e ferimentos corto-contundentes quando em contato direto com a lâmina de serra. Na descrição do desenvolvimento do projeto, foram 42 REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 4, jul./dez. 2019