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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’ Proteções: Estudamos a respeito das proteções necessárias para o funcionamento da prensa de acordo com a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, que em seu Anexo VIII, dispõe de parâmetros para prensas e similares. Inicialmente, foi elaborado o relatório de levantamento de riscos da prensa e posteriormente o estudo de implementação de ferramentas de acordo com a referida norma. Chegamos a conclusão que seria necessário o enclausuramento da máquina por intermédio de placas de polipropileno e sinalização adequada para evitar acidentes com as pessoas que estivessem em contato direto ou indireto com a prensa. Referencial teórico Iniciamos o processo com o dimensionamento do produto e da força de corte da prensa. Na sequência, calculamos os componentes da ferramenta desde o dimensionamento da matriz até o alojamento da cabeça do parafuso. Todo esse processo foi aprendido por meio das apostilas e explanações em sala de aula durante o estudo de ferramentas de cortes. Uma vez essa etapa concluída, iniciamos o processo de construção dos diagramas elétricos e hidráulicos, junto ao orientador para estruturamos com componentes que pudessem atender a todos os paramentos que foram surgindo no processo. Nesse processo, também tivemos o auxílio das apostilas estudadas ao longo do terceiro termo do curso para as aulas de Elétrica. As questões relacionadas à Segurança do trabalho foram tiradas de livros, artigo e das Normas NR-10 e NR-12. Com o conteúdo apresentado, pudemos entender todas as necessidades que o nosso projeto necessitava para o funcionamento, sem colocar em riscos os operadores e as pessoas que terão contato direto e indireto com a máquina. Primeiros protótipos Os estudos iniciais foram feitos em sala de aula utilizando os parâmetros passados nas aulas de Conformação Mecânica, nas quais desenvolvemos os cálculos de uma ferramenta similar. Para tanto, foram feitos alguns rascunhos nos cadernos e, a mão, um esboço do desenho da prensa e da peça para trabalharmos melhor todos os parâmetros, antes de avançarmos para o “Solidworks” 2016. Uma vez essa etapa concluída, fomos desenvolver no “software” o primeiro estudo da peça. Figura 05 - Primeiro estudo feito em Solidworks 37 REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 4, jul./dez. 2019