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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’
O carro conta ainda com um sensor ultrassônico na parte dianteira, esse detecta obstáculos
que estão acima da altura alcançada pela suspensão e, portanto, são impossíveis de serem
transpostos. Quando essa situação ocorre, o movimento do carro é interrompido, evitando colisões.
Resultados
Após a usinagem de todas as peças, obtiveram-se resultados que comprovam as
características do material escolhido, ou seja, o PETG é capaz de ser dobrado a frio, sofrendo
deformações quando se opta pelo processo de aquecimento excessivo para a dobra, e resiste à
cortes e furos sem que se formem rachaduras em sua superfície, portanto, provou-se a melhor
escolha em comparação a outros materiais.
Quanto à eletrônica, os motores, como indicado pelos cálculos de dimensionamento, têm o
torque necessário para mover a quantidade de massa desejada, além de não consumir quantidades
excessivas de corrente elétrica.
Deste modo, foi constatado também que o processo utilizado para a confecção das peças
poderia ser otimizado utilizando-se a fresadora CNC, que, embora elevasse o custo da produção,
tornaria o trabalho mais simples e rápido.
Considerações Finais
A partir da confecção deste protótipo, tornou-se evidente a precisão necessária para a
realização do projeto por parte da NASA, que o utiliza em missões em outro planeta para o
descobrimento de substâncias valiosas para o programa espacial. No presente protótipo buscou-se
ao máximo a precisão exigida, todos os valores foram calculados de modo a possibilitar o correto
funcionamento, tanto da estrutura mecânica quanto dos circuitos eletrônicos.
Por fim, para o dimensionamento das medidas do carro, por exemplo, foram necessários os
valores de densidade do PETG bem como a massa total do protótipo e a velocidade do veículo,
estimada em 1 m/s. Esses valores serviram para determinar os motores e a bateria a serem
empregados.
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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 2, jun./dez. 2018