A ESTRADA LONGA, QUEBRADA E ERRADA
Stevão Rodolfo tinha 20 anos quendo se perdeu. Foi preciso usar todas as forças que lhe restavam e a inteligência que o caracteriza para encontrar o caminho de volta. Viciado em Crack, pediu à família para ser internado. Ali, dividindo um quarto com mais 12 pessoas e se fingindo de louco para não ser atavado, ele encontrou sua luz no fim da estrada - e sua vocação. Quando saiu, fez cursos na área de drogadição e ganhou uma bolsa na UPIS para jogar handebol. Fã da revista Traços, um dia compareceu a uma reunião querendo trabalhar como porta-voz da cultura. Lá, descobriu que havia uma vaga para trabalhar com pessoas em situação de drogadição. HOje, o rapaz que ama estudar orienta outros que se perderam na mesma estrada que ele. O caminho é árduo e sem atalhos, mas Stevão vai à frente, guiando.
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O ALUNO DE GANDHI
Disse Gandhi: "Você nunca sabe os resultados de sua ação, mas sem ação, não haverá nenhum resultado". Nos anos 90, um rapaz da Ceilândia chamado Sérgio de Cássio refletia sobre esses e outros ensinamentos do líder da independencia da Índia. Ghandi venceu o poderoso império britânico com sua estratégia de não violência. Já na Ceilândia dos anos 90, ao contrário, a violência entre gangues rivais levava muitos jovens à morte. Um dos fundadores do Grupo Atitide e líder comunitário há 20 anos, Sérgio trabalhou com jovens em conflito com a lei e hoje divide sua experiência de vida com a população de rua. "É um desafio, o público é muito diferente. Aqui, possoas experientes e ricas em aprendizado".
A ESTRADA LONGA, QUEBRADA E ERRADA
Stevão Rodolfo tinha 20 anos quendo se perdeu. Foi preciso usar todas as forças que lhe restavam e a inteligência que o caracteriza para encontrar o caminho de volta. Viciado em Crack, pediu à família para ser internado. Ali, dividindo um quarto com mais 12 pessoas e se fingindo de louco para não ser atavado, ele encontrou sua luz no fim da estrada - e sua vocação. Quando saiu, fez cursos na área de drogadição e ganhou uma bolsa na UPIS para jogar handebol. Fã da revista Traços, um dia compareceu a uma reunião querendo trabalhar como porta-voz da cultura. Lá, descobriu que havia uma vaga para trabalhar com pessoas em situação de drogadição. HOje, o rapaz que ama estudar orienta outros que se perderam na mesma estrada que ele. O caminho é árduo e sem atalhos, mas Stevão vai à frente, guiando.
"Você nunca sabe os resultados de sua ação, mas sem ação, não haverá nenhum resultado"