Revista Tecnicouro - Ed. 317 Ed. 317 - completa | Seite 93

Aplicação de materiais poliméricos biodegradáveis na fabricação de embalagens plásticas - fase III Aluna: Luisa Fernanda Stulp Orientadora: Dionéia Schauren Instituição: Escola Estadual Jardim Porto Alegre - Toledo/PR D ois responsáveis pelo acúmulo de lixo no meio ambien- te são os canudos plásticos e os sacos de plântulas. Um recipiente comum para acomodar plântulas são os sacos de po- lietileno preto que, além de elevarem o custo de produção, con- tribuem para o acúmulo de plásticos em aterros. Já os canudos plásticos são utilizados por um curto tempo e de forma muitas vezes desnecessária. Uma alternativa de minimizar os impactos ambientais dos resíduos gerados na produção de mudas e do ca- nudo é a utilização de materiais biodegradáveis depois de des- cartados. Para a produção do bioplástico utilizou-se uma fonte de ami- do, glicerina, água e um ácido ou base, pois a durabilidade e pe- ríodo de decomposição do material sofre alterações de acordo com o pH do produto usado. Os ácidos e bases variados foram solupan, bicarbonato de sódio, ácido nítrico, detergente neutro, hipoclorito de sódio e detergente ácido. Os amidos variados fo- ram fécula de mandioca, farinha de banana verde, casca de man- dioca in natura ou desidratada. Substituiu-se também em um dos testes a água por cacto triturado. O bioplástico que utilizou solupan em sua composição apre- sentou-se em testes anteriores como possível de ser utilizado, assim buscou-se aliar o bioplástico a um biofertilizante sendo adicionadas diferentes concentrações deste no preparo. Em teste realizado em campo, o bioplástico se mostrou eficiente para a manutenção das plantas e a degradação no solo, contudo a con- centração de biofertilizante necessita de novas avaliações, pois as plantas com o biofertilizante se mostraram estatisticamente inferiores que as plantas do controle. Os materiais produzidos são maleáveis e resistentes tanto para produção de sacos de mudas como de canudos biodegradáveis, possibilitando também o uso para a produção de sacolas, embalagens e outros materiais. O período de degradação de cada amostra encontra-se em estudo. Uma possível solução para reduzir o consumo de poliestireno expandido Alunos: Letícia Bach; Laura Figueiredo Zanutto; Alessandra Westhauser Orientadora: Alessandra Henzel Gossler Coordenador: Ângelo de Freitas Instituição: Colégio Estadual de Tupandi - Tupandi/RS O poliestireno expandido é um material composto por ar e plástico, utilizado em quantidades sig- nificativas nos produtos e mercadorias do comércio, tendo como destino, em diversos casos, o descarte em ambien- tes inapropriados, prejudicando a natu- reza, os animais marinhos e terrestres. Diversos estudos comprovam que a longa exposição ao produto acarreta em danos à saúde. Devido a impor- tância do uso dos produtos ecológicos para manter o equilíbrio da biosfera, desenvolveu-se uma bandeja biodegra- dável comestível. Desenvolveu-se uma série de tes- tes com resultados insatisfatórios com o intuito de atender as características físicas e mecânicas de uma bandeja produzida com o material sintético. Por fim, fabricou-se uma bandeja com a utilização de cola caseira (produzida com água e farinha de trigo), vinagre branco, farinha de aveia e corantes ali- mentícios, a uma temperatura de 180°C durante 40 minutos. Analisando os dados obtidos se percebeu a resistência do material para a disposição de diferentes produ- tos, assim como a possibilidade de ser consumida pelos seres humanos e ani- mais. Dessa forma se conclui que é pos- sível produzir bandejas biodegradáveis com a utilização de produtos orgânicos em substituição às produzidas com o poliestireno expandido. março | abril • 93