Revista Sesvesp Ed.124 | Page 19

aprendeu a nos confiar seus bens maiores e a ter certeza da seriedade e responsabilidade com que respondemos a esse chamado. Segurança e tranquilidade O mercado cresceu e atingiu tamanha capilaridade, que, para atender as suas necessidades, exigiu A clandestinidade é um mal que ataca não apenas as empresas legalmente constituídas. Ela também provoca muitos prejuízos a toda a sociedade, ao governo, aos profissionais e aos contratantes dos nossos serviços das empresas de segurança privada grandes investimentos em tecnologia, especializações de profissionais, importação de métodos modernos de controles, e por aí vai... Somos o suporte para toda a rede bancária nacional e em diversas atividades ligadas ao setor financeiro. Os governos federal, estaduais e municipais são grandes contratantes dos nossos serviços. A indústria, o comércio, os hospitais, as escolas, enfim, todas as atividades que compõem o grande tecido da sociedade produtiva dependem de nossos serviços para que não se esgarcem as tramas que lhes proporcionam segurança e tranquilidade. Diante de tal magnitude de responsabilidades e serviços executados, obviamente existem válvulas de entrada que fogem de nosso controle. E é por esses canais que pseudoempresários inescrupulosos invadem o segmento e oferecem serviços irregulares. Os contratantes desses serviços são as maiores vítimas, pois, além de não contarem com a assessoria que esperam na prestação de serviços, correm o risco de serem envolvidos em ocorrências graves, muitas vezes com desfechos fatais. Na segurança privada não há lugar para clandestinos Sem contar o passivo trabalhista que vai se formando ao longo do contrato com essas empresas inidôneas, que, ao final, certamente será suportado pelos contratantes. Combate intensivo Sensível a esse clamor do nosso setor, a Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST), nossa organização maior junto às autoridades, a ABREVIS, além de sindicatos estaduais, reuniram-se com a Polícia Federal para expor nossos pleitos, com o intuito de iniciarmos uma atuação oficial e intensiva no combate aos clandestinos. Os responsáveis pela fiscalização da Polícia Federal compreenderam o problema e foi criado um expediente de ações conjuntas para atacar de frente o assunto. Uma dessas medidas é a Campanha Nacional de Prevenção e Combate à Segurança Clandestina, lançada em 24 de junho, em Brasília (DF), em evento marcante na Academia Nacional de Polícia. É um sopro de oxigenação que nos dará alento para continuarmos na nossa luta a fim de tornarmos o setor legalizado em todas as suas nuances. Na segurança privada não há lugar para clandestinos. Repressão aos intrusos Hoje, esses serviços irregulares ainda podem ser detectados em muitos estabelecimentos comerciais, em bares e restaurantes, em galerias, em feiras de exposições e até em provas esportivas, além de jogos profissionais, nos quais, com muito mais razões, deveriam ser exigidos serviços regulamentares. Vamos atacá-los legalmente. Agora temos ao nosso lado a atuação do Poder maior na repressão aos intrusos. Respaldados pelo apoio da