Revista Sesvesp Ed.124 | Page 17

PONTO DE VISTA iStock Escolta armada e sua relevância para o crescimento ou risco de sucumbência H Autair Iuga Presidente do Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo (SEMEESP) á tempos o mercado produtor da indústria e comércio atentou para a importância de utilizar a escolta armada como ferramenta imprescindível para a cadeia de escoamento de cargas que atraem a criminalidade — pneus, medicamentos, eletroeletrônicos, cigarros, carnes nobres, metais, bebidas e numerários, entre outros. Como fortalecer e profissionalizar mais a atividade na medida certa? A diferença entre o veneno e o remédio está na dose. O novo Estatuto da Segurança Privada, que está no substitutivo do Projeto de Lei nº 4.238/2012 e seus apensos, pode nortear nossa atividade, melhorando e atualizando a Lei 7.102/83 e suas portarias. Temos de estar antenados, saber se as mudanças ajudam de fato. Interatividade e participação são essenciais; e a aproximação com deputados federais é de suma importância, pois os laborais fazem isso com maestria, diariamente. Temos oportunidade única de sair do maldito rodízio de viaturas municipais, pois todas as ações com a prefeitura paulistana foram infrutíferas. Herdamos o caos social e os prejuízos financeiros. Como manter um vigilante de escolta armada impedido de dirigir por excesso de pontos em sua carteira de motorista? E o ônus social... O trabalho do grupo de estudo da escolta armada está sendo apresentado na Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP), que reúne as entidades representativas laborais e patronais. O foco é melhorar as condições de trabalho, a proteção dos vigilantes, mas sem acabar, sucumbir ou neutralizar a atividade, pois os laborais querem blindar todas as viaturas de escolta armada. S