PONTO DE VISTA
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Escolta armada e sua relevância para
o crescimento ou risco de sucumbência
H
Autair Iuga
Presidente do Sindicato das
Empresas de Escolta do Estado
de São Paulo (SEMEESP)
á tempos o mercado produtor da indústria e comércio atentou para a
importância de utilizar a escolta armada como ferramenta imprescindível para a cadeia de escoamento de cargas que
atraem a criminalidade — pneus, medicamentos, eletroeletrônicos, cigarros, carnes nobres,
metais, bebidas e numerários, entre outros.
Como fortalecer e profissionalizar mais a atividade na medida certa? A diferença entre o veneno e o remédio está na dose.
O novo Estatuto da Segurança Privada, que está
no substitutivo do Projeto de Lei nº 4.238/2012
e seus apensos, pode nortear nossa atividade,
melhorando e atualizando a Lei 7.102/83 e suas
portarias. Temos de estar antenados, saber se as
mudanças ajudam de fato. Interatividade e participação são essenciais; e a aproximação com deputados federais é de suma importância, pois os
laborais fazem isso com maestria, diariamente.
Temos oportunidade única de sair do maldito rodízio de viaturas municipais, pois todas as ações
com a prefeitura paulistana foram infrutíferas.
Herdamos o caos social e os prejuízos financeiros. Como manter um vigilante de escolta armada impedido de dirigir por excesso de pontos em
sua carteira de motorista? E o ônus social...
O trabalho do grupo de estudo da escolta armada está sendo apresentado na Comissão
Consultiva para Assuntos da Segurança Privada
(CCASP), que reúne as entidades representativas
laborais e patronais. O foco é melhorar as condições de trabalho, a proteção dos vigilantes, mas
sem acabar, sucumbir ou neutralizar a atividade,
pois os laborais querem blindar todas as viaturas
de escolta armada. S