Revista Sesvesp Ed. 99 - Janeiro / Fevereiro 2011 | Page 27
DESTAQUE
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Lilian Ferracini
Copa 2014: Segurança do Evento
começa a ser definida
A possibilidade dos “bicos” dos policiais preocupa o setor e a sociedade
A
próxima Copa do Mundo, que acontecerá em 2014,
tem recebido a atenção de todo o país e não é para
menos. Afinal, segundo a Consultoria Ernst & Young, em
parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os investimentos para a realização do Mundial vão injetar R$ 142,3
bilhões na economia brasileira entre os anos de 2010 e
2014.“De acordo com o estudo, o valor é composto pelos
investimentos diretos em organização e infra-estrutura (R$
29,6 bilhões), somados aos impactos indiretos na produção
de bens e serviços (R$ 112,7 bilhões)”, divulgou a Agência
Estado. “O levantamento também estima a criação de 3,6
milhões de empregos e um impacto de R$ 63,4 bilhões
sobre a renda. Já a arrecadação dos cofres públicos deve
ter um adicional de R$ 18,1 bilhões. O impacto dos investimentos nestes quatro anos representa o
equivalente a 2,17% do Produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro previsto para 2010”.
Por isso a Copa tem gerado muito trabalho
– pelo menos na área de segurança privada
– desde 2008, quando o Coordenador Geral
de Controle da Segurança Privada, Dr. Adelar
Anderle, foi à Inglaterra para estudar o modelo
de segurança dos estádios de futebol.
Retornando ao Brasil, Dr. Adelar começou
a estudar as formas de interação entre a segurança pública e a privada. Assim, o Coordenador Geral da Segurança Privada participou de
vários debates e