Revista Sesvesp Ed. 98 - Setembro / Dezembro 2010 | Page 36

Campanha de Valorização do Vigilante Vigilante valente faz a diferença em tenta�va de assalto Profissional confiou em seu treinamento e na estrutura da empresa para deter a ação de marginais em transportadora A Campanha de Valorização do Vigilante, desenvolvida pelo SESVESP, busca divulgar o real mérito desse profissional, verdadeiro pilar de todo um segmento econômico. O Vigilante é a peça central da segurança privada e deve ser reconhecido. Para isso, a Revista SESVESP, passará a contar feitos honrosos de diversos profissionais que se superam no dia-a-dia para cumprir seu dever com excelência. Há algum tempo, cerca de sete ou oito anos atrás, o vigilante Eugênio Mauro Raimundo, da Muralha Segurança Privada Ltda., surpreendeu a todos quando usou de sua lábia, bom humor e sangue frio para coibir um assalto a uma transportadora. Eugênio era novo na empresa e ocupava a função de volante, quando a equipe de vigilância foi surpreendida por vários assaltantes (um deles muito bem vestido) que haviam entrado na empresa junto com um gerente, que havia sido dominado previamente. Sob a ameaça de execução de sua família, o gerente entrou com o assaltante na empresa, impedindo a reação dos vigilantes. Enquanto um dos caminhões era carregado com a carga a ser roubada, os assaltantes tinham os vigilantes sob seu domínio... ou pelo menos pensavam assim. Eugênio não se conformava de estar naquela situação: “esses caras acham que podem entrar aqui como se fosse a casa deles! Mas esse é o nosso trabalho, nossa profissão. Somos preparados para atuar nesse tipo de situação. Não posso ficar sem fazer nada”! Espirituoso, Eugênio logo brincou: “isso é coisa mandada”! Quando o bandido perguntou o que ele havia dito, logo explicou: “eu estava trabalhando num posto na Rede TV, cercado por mulheres bonitas, pela Fernanda Lima, e agora estou cercado por ‘cuecas’”. Foi então, que o líder do bando riu. Essa foi sua ruína. 36 Eugênio pensou: “Ele é meu”. Perspicaz, levantou os braços e o líder logo mandou baixar e o vigilante retrucou:”É que eu quero pegar um cigarro e se eu não avisar você atirar em mim. E como não quero que o Ricardão leve bala para minhas crianças, nem fique com a minha D. Maria...”. O resultado? Mais risadas. “A essa altura, eu estava confiante do que estava fazendo e pretendendo, já que o sujeito era risonho”, contou o vigilante. O bandido consentiu e ainda chamou o segurança de “gente boa”. O intento do vigilante era apertar o botão de pânico que estava no bolso da sua camisa. E conseguiu apertar. No entanto, de nada adiantou, pois a base entrou em contato com o cliente e um dos funcionários só perguntou de longe se estava tudo bem com os vigilantes. Eles disseram que sim, pois estavam sob a mira da quadrilha. Mas Eugênio não desanimou. Com as armas confiscadas pelo bando, o vigilante se queixou: “olha, trabalhar em empresa de segurança é fogo! Nó