EDITORIAL ABREVIS
GARANTIAS DO SETOR E SUAS CERTIFICAÇÕES EM CONTRATAÇÕES .
O setor da Segurança Privada atualmente com a informatização das informações empresariais e o advento das mídias sociais globalizadas , deu enorme passo na defesa dos interesses sindicais de suas filiadas no intuito divulgar evolução constante no mercado da prestação de serviços e a preocupação com as realidades mundiais no que diz respeito a ética , oficialidade e boas práticas . A grande mudança no Estado de São Paulo ocorreu em 2002 com a instituição do CRS – CERTIFICADO DE REGULARIDADE DE SEGURAN- ÇA . Certificação essa que regula o mercado até os dias atuais com gestão do SESVESP - Sindicato das Empresas de Segurança Privada , Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo . Grande energia foi desprendida nesse período informando aos compradores de proteção patrimonial a regularidade de situação das empresas de segurança e vigilância , combatendo e repudiando a clandestinidade de maneira forte e direta desde aquele período . Todos os cuidados foram tomados para dar impessoalidade nesse processo de obtenção dessa certificação pelas empresas de segurança , evitando inteligentemente o que poderia ser corporativismo de seus processos internos . Optando-se então por certificação independente , auditada por empresa de reputação mundial para tal . Grande companha de marketing foi desenvolvida há época , mostrando ao mercado comprador dos riscos corridos em caso de uma péssima escolha por empresas sem certificações oficiais . O intuito não era de atacar empresas e empresários ruins e desqualificados , e sim , enaltecer as boas empresas do mercado , todas elas filiadas ao SESVESP e a ABREVIS . Tal mudança foi muito bem aceita pelos contratantes , garantindo que suas prestadoras de serviços teriam auditorias anuais das responsabilidades e quitações sociais , fiscais , previdenciárias e sindicais , efetivamente cumpridas . Momento esse de grande transformação para as empresas de segurança , pois com o processo de certificação fechado de informações quantificadas , cruzavam dados com fiel exatidão e metrificação real do tamanho dessas empresas que estavam sob análise e auditoria . Tais certificações só esbarraram e não tiveram aceitações em contratos públicos , por conta de legislação especial para contratação em serviços públicos . Momento este que também estava em franco crescimento a nova modalidade de contratação pública conhecida como
pregão eletrônico reverso , muito danoso para o segmento da segurança privada até os dias de hoje . O sucesso nos contratos privados foi retumbante e se mantem firmes
até os dias atuais pelos grandes contratantes privadas do mercado . Em 2021 , a Vigilância Privada foi alvo de responsabilização pelas ocorrências danosas envolvendo redes atacadistas de supermercados , por ações e reações racistas dos profissionais da vigilância no exercício de suas atividades . A mídia televisiva demonstrando falta de conhecimento da legislação da Segurança Privada no Brasil , imputou a responsabilidade dos fatos às empresas de segurança legalmente constituídas , alegando falta de preparo dos profissionais nelas inseridos e também o insucesso nos controles técnicos dos órgãos fiscalizadores , comparando empresas de segurança à milicianos . Em certo momento , utilizando-se do direito de resposta , as organizações sindicais patronais do segmento da Segurança Privada do Brasil como ABCFAV , FENAVIST , SESVESP e ABREVIS , deixaram claro que tais ocorrências , incluindo às de morte , foram mais uma vez cometidas por empresas clandestinas que executam tais serviços de forma inadequada e em total desrespeito à legislação pertinente , às margens da Lei 7.102 / 83 e Portaria 3.233 / 2012 do Departamento de Polícia Federal . Mesmo assim , mostrando a responsabilidade social nata do segmento em se envolver no assunto antirracismo , assinou um pacto com a Universidade Zumbi dos Palmares , no intuito de reciclar todas as fileiras de profissionais da vigilância no tratamento direto de ações contra essa prática de discriminação racial e da consciente forma de tratamento também às adversidades , todas respeitadas por essa nova cartilha . Empresas e Sindicatos Patronais mobilizam-se sobre o assunto e começa aí , a segunda maior mudança do segmento , a igualdade social total com adesão ao processo de obtenção do certificado “ SEGURANÇA SEM PRECONCEITO ”. Ação de vanguarda que prova mais uma vez , a assertividade e responsabilidade do segmento em assuntos legais e sociais para um Brasil melhor , tirando definitivamente a pecha da segurança privada como sendo serviço truculência e arbitrariedade . O setor da Segurança Privada nesse caminho tende a brilhar , com bastante responsabilidade social , transparência de ações e evolução continua .
Waldemar Pellegrino Junior Diretor de Comunicação Social e Eventos
José Jacobson Neto , Presidente Abrevis
REVISTA SESVESP
25