Revista Sesvesp Ed 147 | Page 15

ABERTURA ENESP a integração entre as seguranças pública e privada. “As empresas cooperam com a Polícia Militar, a Polícia Civil, as guardas metropoli- tanas, as guardas municipais. Esse trabalho de cooperação do setor privado é de fundamental impor- tância”, pontuou Doria. O presidente do SESVESP, João Eliezer Palhuca, enfatizou a importância dessa integração. “A segurança privada é auxiliar da se- gurança pública”, destacou. “Faço meu apelo aos comandantes das polícias militares aqui presentes que precisamos de uma integração maior e melhor entre as forças da segurança pública e a segurança privada”, frisou Palhuca. O tema da cooperação também ganhou destaque no discurso do presidente da Fenavist, Jeferson Nazário. “Nós temos cerca de 600 mil olhos e ouvidos para trabalhar para os senhores. Nós não quere- mos e não podemos fazer segu- rança ostensiva nas ruas. Quem faz isso são os senhores. Mas nós Representantes das entidades do Sudeste. uma força tarefa de integração no Brasil das seguranças pública e privada”, apontou o dirigente. O senador Major Olímpio (PSL-SP), que é policial militar paulista reformado e tem grande conhecimento sobre a segurança privada, abordou a evolução des- se segmento. “Sou mais do que testemunha do que tem aconte- cido nos últimos anos. Aperfei- çoamento, treinamento, preparo. De busca de excelência não para conquistar clientes, mas para prestar um serviço mais adequa- do, sempre com parceria abso- luta com os órgãos da segurança pública”, asseverou. EM DEFESA DO ESTATUTO O Projeto de Lei 4238/12, conhe- Governador João Doria. cido como Estatuto da Segurança podemos trabalhar no suporte, Privada, ocupou as atenções e rece- nas informações, com inteligência beu grande destaque nos discursos e tecnologia, devido à agilidade das autoridades. A proposta tramitou das empresas”, argumentou Nazá- por sete anos até estar pronto para rio. “Nós estamos desenvolvendo ser votado, em regime de urgência, junto com o Ministério da Justiça pelo Plenário do Senado, no final de 2017. Porém, em que pese os apoios dos trabalhadores, Polícia Federal e dos empresários, ainda não foi à votação do plenário. Para o presidente da Fenavist, Jeferson Nazário, trata-se de um projeto imprescindível para o futu- ro, pois atualiza a Lei 7.102/1983, que regulamenta o segmento, e dá melhores condições à Polícia Federal para combater a clandes- tinidade. O atraso na tramitação da proposta é “uma vergonha para o país”, na avaliação do sena- dor Major Olímpio. “Nós vamos avançar sim. Nós vamos entregar o Estatuto da Segurança Privada”, prometeu o parlamentar, que é líder do PSL no Senado. Revista SESVESP 15