ABERTURA ENESP
a integração entre as seguranças
pública e privada. “As empresas
cooperam com a Polícia Militar, a
Polícia Civil, as guardas metropoli-
tanas, as guardas municipais. Esse
trabalho de cooperação do setor
privado é de fundamental impor-
tância”, pontuou Doria.
O presidente do SESVESP,
João Eliezer Palhuca, enfatizou a
importância dessa integração. “A
segurança privada é auxiliar da se-
gurança pública”, destacou. “Faço
meu apelo aos comandantes das
polícias militares aqui presentes
que precisamos de uma integração
maior e melhor entre as forças da
segurança pública e a segurança
privada”, frisou Palhuca.
O tema da cooperação também
ganhou destaque no discurso do
presidente da Fenavist, Jeferson
Nazário. “Nós temos cerca de 600
mil olhos e ouvidos para trabalhar
para os senhores. Nós não quere-
mos e não podemos fazer segu-
rança ostensiva nas ruas. Quem
faz isso são os senhores. Mas nós
Representantes das entidades do Sudeste.
uma força tarefa de integração no
Brasil das seguranças pública e
privada”, apontou o dirigente.
O senador Major Olímpio
(PSL-SP), que é policial militar
paulista reformado e tem grande
conhecimento sobre a segurança
privada, abordou a evolução des-
se segmento. “Sou mais do que
testemunha do que tem aconte-
cido nos últimos anos. Aperfei-
çoamento, treinamento, preparo.
De busca de excelência não para
conquistar clientes, mas para
prestar um serviço mais adequa-
do, sempre com parceria abso-
luta com os órgãos da segurança
pública”, asseverou.
EM DEFESA DO ESTATUTO
O Projeto de Lei 4238/12, conhe-
Governador João Doria.
cido como Estatuto da Segurança
podemos trabalhar no suporte,
Privada, ocupou as atenções e rece-
nas informações, com inteligência beu grande destaque nos discursos
e tecnologia, devido à agilidade
das autoridades. A proposta tramitou
das empresas”, argumentou Nazá- por sete anos até estar pronto para
rio. “Nós estamos desenvolvendo ser votado, em regime de urgência,
junto com o Ministério da Justiça pelo Plenário do Senado, no final de
2017. Porém, em que pese os apoios
dos trabalhadores, Polícia Federal
e dos empresários, ainda não foi à
votação do plenário.
Para o presidente da Fenavist,
Jeferson Nazário, trata-se de um
projeto imprescindível para o futu-
ro, pois atualiza a Lei 7.102/1983,
que regulamenta o segmento, e
dá melhores condições à Polícia
Federal para combater a clandes-
tinidade. O atraso na tramitação
da proposta é “uma vergonha para
o país”, na avaliação do sena-
dor Major Olímpio. “Nós vamos
avançar sim. Nós vamos entregar
o Estatuto da Segurança Privada”,
prometeu o parlamentar, que é
líder do PSL no Senado.
Revista SESVESP
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