Revista Sesvesp Ed 141 | Page 17

ATUAÇÃO MOBILIZAÇÃO FAZ PREFEITURA DESISTIR DE SUSPENDER SEGURANÇA NOS PARQUES APÓS ATUAÇÃO DO SESVESP, QUE DENUNCIOU A INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO E A QUEBRA CONTRATUAL, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DESMENTIU A INICIATIVA hoje”. Ou seja, a SMA publicou uma suspensão de contrato que, segundo o próprio órgão, não era interrupção. Duraria até 30 dias, mas começou e acabou na mesma data. MOTIVOS REAIS João Palhuca concede entrevista à TV Record O SESVESP, representante legal da Segurança Privada paulis- ta, conseguiu reverter uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo que colocaria em risco o bem- -estar da população, frequentadora dos 106 parques públicos da cidade. A medida, unilateral, chegou a ser anunciada no Diário Oficial de 30 de julho, com a determinação de suspen- der todos os contratos de serviços de segurança, entre outros, por até 30 dias. Sem apresentar nenhuma justi- ficativa, a decisão também colocava em risco os empregos de aproxima- damente 3 mil vigilantes. Após a divulgação de uma nota de re- púdio do SESVESP, que foi reprodu- zida em diversos veículos de comuni- cação, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) veio a público desmentir a interrupção de 24 con- tratos, que totalizam R$ 94 milhões. Nota oficial divulgada pela SVMA sustentou que “não houve qualquer interrupção de serviços de manejo, limpeza e vigilância em parques e os contratos foram normalizados nesta terça-feira”. Segundo o texto, a “suspensão, pu- blicada no Diário Oficial, ocorreu por uma obrigação burocrática, ne- cessária apenas para que houves- se o ajuste orçamentário realizado Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo explicitou a motivação por trás da esdrúxula medida: falta de dinhei- ro. O pano de fundo da suspensão dos contratos, segundo a publicação, de- corre do fato de que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) vinha requerendo mais verbas para o serviço, mas não era atendida pela Secretaria da Fazenda (SF). Impossi- bilitada de honrar os compromissos, a SVMA suspendeu os contratos. O presidente do SESVESP, João Elie- zer Palhuca, iniciou imediatamente uma mobilização para reverter aquele processo. “Decidimos esperar para en- tender o que estava acontecendo, mas já estávamos analisando se era o caso de recorrer à Justiça”, ponderou Pa- lhuca. Diante da repercussão negativa, a administração municipal remanejou verbas orçamentárias e as direcionou à SVMA para o pagamento das empresas de segurança. No mesmo dia em que haveria o início da interrupção foram liberados R$ 2,4 milhões. O SESVESP comemora o recuo da Prefeitura de uma decisão que traria grande prejuízo à sociedade. A entida- de se mantém vigilante para defender os interesses de seus associados e da população paulista. Revista SESVESP 17