PERFIL
AVANÇOS INSTITUCIONAIS
“Nos últimos anos, através da diretoria
do SESVESP, nós tivemos grandes ganhos,
principalmente para a área de eventos”,
pontua Lopes. Entre eles, destaca a portaria
que rege a legalidade da organização nes-
sa área e também a legalização do curso de
eventos.
Outra ação, ressaltada por ele, diz respei-
to à liderança do SESVESP, que orquestrou
a aproximação e integração com a Polícia
Federal e Ministério do Trabalho, entre ou-
tras instituições.
“Essa regulamentação da atividade ga-
nhou ainda mais força com a Convenção
Coletiva do Trabalho e a Reforma Traba-
lhista”, pontuou Lopes, que avalia que o
próprio mercado sente alívio hoje ao con-
tratar a segurança para eventos.
“Já vemos mudanças em vários contra-
tos, nos quais trabalhamos com funcioná-
rios intermitentes”, ressaltou.” Antigamen-
te, o cliente nos olhava e pensava ‘são todos
iguais’, pois sem a regulamentação, ele não
distinguia empresas sérias das que não são”.
Marco Antônio Lopes, diretor de eventos do SESVESP
SEGURANÇA DE EVENTOS
RUMO À PROFISSIONALIZAÇÃO
CONTINUAR E ACELERAR PROCESSOS POSITIVOS NO SESVESP
O
setor de segurança privada de
eventos avança em sua profis-
sionalização. Importantes mu-
danças nesse sentido tiveram
início a partir da gestão anterior do pre-
sidente Palhuca, no SESVESP. Em meio
a essa rota de modernização, a sociedade
começa a perceber o imenso contingente
da população cuja segurança hoje depen-
de dos vigilantes e guardas particulares,
em eventos de grande porte, tais como
o Carnaval, campeonatos de futebol e
shows musicais.
“São milhões de brasileiros protegi-
dos por nós, se considerarmos apenas
o Estado de São Paulo. O setor de se-
gurança privado responde hoje por um
trabalho de grande importância social”,
avalia diretor de Eventos do SESVESP,
Antônio Lopes, que assumiu o man-
dato no início de 2018, na mesma cha-
pa que reconduziu o presidente João
Eliezer Palhuca.
Lopes, que atua há 25 anos na segu-
rança privada, acumula experiência an-
terior como sargento da PM, quando ser-
viu no Batalhão de Choque e comandou
a tropa em grandes eventos esportivos e
culturais realizados na capital paulista.
Na iniciativa privada, ele atende o
mercado por meio de sua empresa, a
Sefra, contratada para atender Copa do
Mundo, grandes eventos esportivos e
show. Lopes tem formação de tecnó-
logo como gestor de segurança e pro-
fessor universitário na Fatej-Fadisa,
de Santo André.
Além dessas atividades, conseguiu ar-
ranjar tempo para tornar-se integrante da
Comissão de Segurança Privada da Or-
dem dos Advogados do Brasil (OAB-SP);
da Comissão Especial da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
que está trabalhando na Norma Boas Prá-
ticas para Eventos; e integrante do Gru-
po de Excelência em Segurança (Geseg),
do Conselho Regional de Administração
de São Paulo.
PROPOSTAS DE GESTÃO
No comando da diretora de Eventos do
SESVESP, Lopes planeja reforçar as con-
quistas já obtidas pela instituição. Também
quer criar novas bandeira para o atual man-
dato:
- Formalizar o acordo entre SESVESP
(patronal) e o SEESVISSP (laboral), con-
forme previsto na Convenção Coletiva de
Trabalho;
- Ampliar a integração com a Polícia Fe-
deral, dando ênfase ao combate de empre-
sas que alugam alvará;
- Sugerir formas de o SESVESP apoiar
a ação da PF na fiscalização de empresas;
- Desenvolver cadastro com dados sobre
eventos, discriminando número de eventos
realizados, quantidade de público e empre-
sas contratadas;
- Propor obrigatoriedade da presença de
um gestor de segurança em todos os even-
tos.
- Promover aproximação com a PM.
“Nós, do SESVESP, temos que demons-
trar que a segurança privada de eventos
começa desde o planejamento do evento
. Nós estamos inseridos nesse contexto,
de saber por onde você vai chegar, onde
vai ser a fila, como você vai ser orienta-
do. Sua vida de entretenimento, está re-
lacionada minha segurança de eventos”,
finalizou Lopes. ■
Revista SESVESP
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