Revista Sesvesp Ed 138 | Page 23

PERFIL AVANÇOS INSTITUCIONAIS “Nos últimos anos, através da diretoria do SESVESP, nós tivemos grandes ganhos, principalmente para a área de eventos”, pontua Lopes. Entre eles, destaca a portaria que rege a legalidade da organização nes- sa área e também a legalização do curso de eventos. Outra ação, ressaltada por ele, diz respei- to à liderança do SESVESP, que orquestrou a aproximação e integração com a Polícia Federal e Ministério do Trabalho, entre ou- tras instituições. “Essa regulamentação da atividade ga- nhou ainda mais força com a Convenção Coletiva do Trabalho e a Reforma Traba- lhista”, pontuou Lopes, que avalia que o próprio mercado sente alívio hoje ao con- tratar a segurança para eventos. “Já vemos mudanças em vários contra- tos, nos quais trabalhamos com funcioná- rios intermitentes”, ressaltou.” Antigamen- te, o cliente nos olhava e pensava ‘são todos iguais’, pois sem a regulamentação, ele não distinguia empresas sérias das que não são”. Marco Antônio Lopes, diretor de eventos do SESVESP SEGURANÇA DE EVENTOS RUMO À PROFISSIONALIZAÇÃO CONTINUAR E ACELERAR PROCESSOS POSITIVOS NO SESVESP O setor de segurança privada de eventos avança em sua profis- sionalização. Importantes mu- danças nesse sentido tiveram início a partir da gestão anterior do pre- sidente Palhuca, no SESVESP. Em meio a essa rota de modernização, a sociedade começa a perceber o imenso contingente da população cuja segurança hoje depen- de dos vigilantes e guardas particulares, em eventos de grande porte, tais como o Carnaval, campeonatos de futebol e shows musicais. “São milhões de brasileiros protegi- dos por nós, se considerarmos apenas o Estado de São Paulo. O setor de se- gurança privado responde hoje por um trabalho de grande importância social”, avalia diretor de Eventos do SESVESP, Antônio Lopes, que assumiu o man- dato no início de 2018, na mesma cha- pa que reconduziu o presidente João Eliezer Palhuca. Lopes, que atua há 25 anos na segu- rança privada, acumula experiência an- terior como sargento da PM, quando ser- viu no Batalhão de Choque e comandou a tropa em grandes eventos esportivos e culturais realizados na capital paulista. Na iniciativa privada, ele atende o mercado por meio de sua empresa, a Sefra, contratada para atender Copa do Mundo, grandes eventos esportivos e show. Lopes tem formação de tecnó- logo como gestor de segurança e pro- fessor universitário na Fatej-Fadisa, de Santo André. Além dessas atividades, conseguiu ar- ranjar tempo para tornar-se integrante da Comissão de Segurança Privada da Or- dem dos Advogados do Brasil (OAB-SP); da Comissão Especial da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que está trabalhando na Norma Boas Prá- ticas para Eventos; e integrante do Gru- po de Excelência em Segurança (Geseg), do Conselho Regional de Administração de São Paulo. PROPOSTAS DE GESTÃO No comando da diretora de Eventos do SESVESP, Lopes planeja reforçar as con- quistas já obtidas pela instituição. Também quer criar novas bandeira para o atual man- dato: - Formalizar o acordo entre SESVESP (patronal) e o SEESVISSP (laboral), con- forme previsto na Convenção Coletiva de Trabalho; - Ampliar a integração com a Polícia Fe- deral, dando ênfase ao combate de empre- sas que alugam alvará; - Sugerir formas de o SESVESP apoiar a ação da PF na fiscalização de empresas; - Desenvolver cadastro com dados sobre eventos, discriminando número de eventos realizados, quantidade de público e empre- sas contratadas; - Propor obrigatoriedade da presença de um gestor de segurança em todos os even- tos. - Promover aproximação com a PM. “Nós, do SESVESP, temos que demons- trar que a segurança privada de eventos começa desde o planejamento do evento . Nós estamos inseridos nesse contexto, de saber por onde você vai chegar, onde vai ser a fila, como você vai ser orienta- do. Sua vida de entretenimento, está re- lacionada minha segurança de eventos”, finalizou Lopes. ■ Revista SESVESP 23