NOTAS
CEBRASSE PROMOVEU FÓRUM SOBRE TERCEIRIZAÇÃO
A CEBRASSE – Central Brasileira de
Serviços realizou seu o fórum “A Nova
Lei da Terceirização - o Brasil com DNA
de Primeiro Mundo”, ao final do 1º se-
mestre deste ano. João Diniz, presidente
da entidade, salientou as fortes ações de
combate ao nível da corrupção a darem
ânimo aos empresários que lutam muito
pelo vigor de seus negócios. “Vivemos
um momento histórico, até porque o
brasileiro é realmente um povo pacato,
mas esse povo pacato está começando
a acordar e a se movimentar. Estamos
passando por crises e as pessoas nor-
malmente costumam aprender e crescer
em circunstâncias como essa. Então vejo
um país melhor nos próximos anos.”
Um dos palestrantes do evento foi o
professor doutor em economia José Pas-
tore defensor ferrenho da terceirização
se referindo ao maior índice de contrata-
ções que poderão acontecer. De acordo
com Pastore, maior beneficiário da Ter-
ceirização não é o contratante ou o con-
tratado pela demanda, mas sim o consu-
midor. Os segundos beneficiários são os
trabalhadores, “porque a cada dia mais o
mercado dá abrigo a profissionais mais
qualificados e com melhores salários.
Na medida em que o processo avança,
haverá mais benefícios e conquista s para
trabalhadores, e a participação deles nas
tomadas de decisões dos empregadores
o que é fundamental e saudável na dire-
ção dos objetivos das duas partes”, disse
o mestre em ciências Sociais.
Para finalizar, o evento ainda teve
como ponto alto a fala, com muita aten-
ção de todos, do juiz trabalhista, Mar-
los Melek autor do livro “Trabalhista,
e agora?”. A essência da palestra de do
juiz Melek foi mostrar que o Estado bra-
sileiro trata o empreendedor com pro-
funda hostilidade, o que para ele é uma
“face perversa do Estado gigante que
não contribui com o mercado, não cola-
bora, mas cria dificuldades para vender
facilidades”. ■
Revista SESVESP
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