Revista Sesvesp Ed. 134 | Page 14

PALESTRAS EXPOSEC SESVESP TRAZ MASSA CRÍTICA AOS DEBATES DURANTE A EXPOSEC 2017 SÉRIE DE PALESTRAS SOBRE FUTURO DA SEGURANÇA ELETRÔNICA E EDUCAÇÃO TÉCNICA FORAM DESTAQUES NA AGENDA DA FEIRA D urante a Exposec 2017 várias palestras e apresentações movi- mentaram o cenário intelectual da mostra. Dentro desse contexto o SESVESP teve dois pontos altos: o pri- meiro no Painel sobre As Perspectivas da Segurança Eletrônica para os Próximos 10 Anos e o segundo Painel que abordou A Educação Técnica Na Segurança, Perspec- tivas para 2020 PALESTRAS Logo no início dos trabalhos e sob a mediação de Ronaldo Elias Pena diretor executivo do SESVESP, Eurípedes Abud (consultor econômico), Sérgio Machado da Rocha (GP Eletrônica), Gilson César da Silva (Diretor de Mercado e Expansão da Orsegups S/A) e Natalino Borring (Seg- news) debateram sobre a tecnologia IP e o futuro do mercado de segurança eletrô- nica. Cada um em seu segmento deu o tom da modernidade imaginada. Vale o des- taque para a palavra de Gilson César que definiu da seguinte forma: “Acompanhar a disruptura, os processos de transformação que estão muito rápidos, tão violentos que nem o cérebro humano suporta. Por isso que a sociedade enlouquece às vezes, não é mesmo? O século XX foi fantástico nisso, mas nós temos condições de acompanhar e a grande questão está em inteligência hoje. 14 Revista SESVESP Recursos têm disponíveis no mundo, capi- tal financeiro tem disponível, há busca de bons projetos, nós estamos investindo for- te, mas o grande segredo é a inteligência. É saber aplicar e alocar os recursos”. TREINAMENTO A outra palestra de promoção do SESVESP ficou na condução da media- dora Mirian Bazote (delegada regional do SESVESP), Ricardo Tadeu (Presidente da ABCFAV) e Marco Antônio Lopes Silva (Diretor da Sefra Segurança). Com abor- dagem para o treinamento profissional do vigilante e o futuro da atividade, os três debatedores apresentaram a realidade do setor, que necessariamente passa pelo apri- moramento e inovação de todos os envol- vidos no processo de Segurança Privada, seja contratado ou contratante, passando pela didática e estratégia dos cursos de formação. Para Mirian Bazote o mais importante da discussão é que tanto o contratante em- presário quanto a escola perceberem que os dois têm grande responsabilidade na qualidade do ensino. “Tem de haver von- tade das duas partes. Eu entendo perfeita- mente a posição dos centros de formação que reclamam da concorrência um pouco desleal. Entendo também o nosso lado, porque eu como empresária que quero o menor custo e aí quando mostramos um dos slides que nos mostra que 60% de quem nos contrata não está preocupado com qualidade, temos uma resposta quem nos contrata, não é? Os outros 40% têm de lutar pelo que sobrou desse mercado e aí é uma guerra tão grande que aquilo que o Ricardo Tadeu, da ABCFAV, disse de que ‘para você economizar dez reais você gas- ta mil e oitocentos numa formação’, tor- na-se uma realidade dolorosa”, ponderou Mirian. Marco Antônio Lopes disse que é preciso fazer o dever de casa, tanto os em- presários quanto as escolas. “Porque quan- do reclamamos do alto custo de uma for- mação, e as empresas afirmam que o custo é altíssimo por causa de despesas, temos um grande entrave. Hoje, pretende-se que nas escolas o instrutor se profissionalize mais, além do que a legislação e a Polícia Federal exigem”. ■