PALESTRAS EXPOSEC
SESVESP TRAZ MASSA CRÍTICA AOS
DEBATES DURANTE A EXPOSEC 2017
SÉRIE DE PALESTRAS SOBRE FUTURO DA SEGURANÇA ELETRÔNICA
E EDUCAÇÃO TÉCNICA FORAM DESTAQUES NA AGENDA DA FEIRA
D
urante a Exposec 2017 várias
palestras e apresentações movi-
mentaram o cenário intelectual
da mostra. Dentro desse contexto
o SESVESP teve dois pontos altos: o pri-
meiro no Painel sobre As Perspectivas da
Segurança Eletrônica para os Próximos 10
Anos e o segundo Painel que abordou A
Educação Técnica Na Segurança, Perspec-
tivas para 2020
PALESTRAS
Logo no início dos trabalhos e sob a
mediação de Ronaldo Elias Pena diretor
executivo do SESVESP, Eurípedes Abud
(consultor econômico), Sérgio Machado
da Rocha (GP Eletrônica), Gilson César da
Silva (Diretor de Mercado e Expansão da
Orsegups S/A) e Natalino Borring (Seg-
news) debateram sobre a tecnologia IP e
o futuro do mercado de segurança eletrô-
nica. Cada um em seu segmento deu o tom
da modernidade imaginada. Vale o des-
taque para a palavra de Gilson César que
definiu da seguinte forma: “Acompanhar a
disruptura, os processos de transformação
que estão muito rápidos, tão violentos que
nem o cérebro humano suporta. Por isso
que a sociedade enlouquece às vezes, não é
mesmo? O século XX foi fantástico nisso,
mas nós temos condições de acompanhar e
a grande questão está em inteligência hoje.
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Revista SESVESP
Recursos têm disponíveis no mundo, capi-
tal financeiro tem disponível, há busca de
bons projetos, nós estamos investindo for-
te, mas o grande segredo é a inteligência. É
saber aplicar e alocar os recursos”.
TREINAMENTO
A outra palestra de promoção do
SESVESP ficou na condução da media-
dora Mirian Bazote (delegada regional do
SESVESP), Ricardo Tadeu (Presidente da
ABCFAV) e Marco Antônio Lopes Silva
(Diretor da Sefra Segurança). Com abor-
dagem para o treinamento profissional do
vigilante e o futuro da atividade, os três
debatedores apresentaram a realidade do
setor, que necessariamente passa pelo apri-
moramento e inovação de todos os envol-
vidos no processo de Segurança Privada,
seja contratado ou contratante, passando
pela didática e estratégia dos cursos de
formação.
Para Mirian Bazote o mais importante
da discussão é que tanto o contratante em-
presário quanto a escola perceberem que
os dois têm grande responsabilidade na
qualidade do ensino. “Tem de haver von-
tade das duas partes. Eu entendo perfeita-
mente a posição dos centros de formação
que reclamam da concorrência um pouco
desleal. Entendo também o nosso lado,
porque eu como empresária que quero o
menor custo e aí quando mostramos um
dos slides que nos mostra que 60% de
quem nos contrata não está preocupado
com qualidade, temos uma resposta quem
nos contrata, não é? Os outros 40% têm de
lutar pelo que sobrou desse mercado e aí
é uma guerra tão grande que aquilo que o
Ricardo Tadeu, da ABCFAV, disse de que
‘para você economizar dez reais você gas-
ta mil e oitocentos numa formação’, tor-
na-se uma realidade dolorosa”, ponderou
Mirian. Marco Antônio Lopes disse que é
preciso fazer o dever de casa, tanto os em-
presários quanto as escolas. “Porque quan-
do reclamamos do alto custo de uma for-
mação, e as empresas afirmam que o custo
é altíssimo por causa de despesas, temos
um grande entrave. Hoje, pretende-se que
nas escolas o instrutor se profissionalize
mais, além do que a legislação e a Polícia
Federal exigem”. ■