EM FOCO
COMBATE À CLANDESTINIDADE
SESVESP na etapa São Paulo da
Campanha Nacional de Prevenção e
Combate à Segurança Clandestina da
Polícia Federal
R
ealizada pela Polícia Federal (PF), em parceria com
a Fundação Brasileira de Ciências Policiais (FBCP) e
com o apoio da Federação Nacional das Empresas
de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST),
a Campanha Nacional de Prevenção e Combate à Segurança
Clandestina foi lançada em junho passado, em Brasília.
Com o objetivo de alertar e conscientizar a sociedade em
geral sobre os riscos de contratar serviços de segurança privada de empresas irregulares, sem a autorização de funcionamento da PF, a maior campanha do Brasil em defesa do
setor vai percorrer o país de norte a sul.
O SESVESP encampou o lançamento da primeira etapa regional da campanha, realizado na superintendência regional
da Polícia Federal do Estado de São Paulo, na capital paulista, em 7 de dezembro. Pela sua importância, o evento reuniu
empresários, autoridades e representantes do órgão público
e das entidades patronais de segurança privada nacional.
“É a primeira vez que a FBCP, a FENAVIST e o SESVESP realizam um trabalho conjunto para esse fim e com essa magnitude”, enalteceu o presidente do sindicato, João Eliezer Palhuca.
“Nunca conseguimos mobilizar tantas pessoas, de todos os
estados, em prol dessa causa, tão relevante para todos os envolvidos com a segurança privada pelo mal que as clandestinas causam ao setor, à população e à economia do país.”
A então coordenadora-geral de Controle de Segurança Privada da Diretoria Executiva do Departamento de Polícia Federal, Silvana Helena Vieira Borges – hoje na coordenadoriageral de Polícia de Imigração –, frisou que a cooperação da
sociedade é de suma importância para banir as clandestinas
do mercado. “Mas, para que o cidadão não contrate uma irregular, é preciso que ele saiba reconhecer quando a empresa
é regular”, explicou. “Ele também precisa saber que o órgão
regulador e fiscalizador é a Polícia Federal e que ele pode
ajudar a combater a ilegalidade denunciando. Por isso, a relevância desta campanha.”
Palhuca apresentou recente pesquisa sobre a visão da segurança privada no estado, realizada pelo SESVESP com policiais, profissionais e tomadores de serviços de segurança,
jornalistas e público frequentador de shopping centers. O
estudo revelou que a segurança privada é considerada muito
importante pela população, contudo, a imagem da atividade é
associada à falta de preparo suficiente de seus profissionais.
“A sociedade não discerne a real diferença entre as atribuições dos vigilantes regulares e os clandestinos. E as notícias
sobre ocorrências envolvendo profissionais de segurança,
que imputam aos vigilantes regulares a responsabilidade
por infrações cometidas pelos clandestinos, também contribuem para confundir a população e manchar a imagem de
todo o segmento legalmente constituído’’, analisou Palhuca,
que explanou, ainda, as obrigações legais das empresas, os
riscos na contratação de clandestinas e o Certificado de Regularidade em Segurança (CRS), instituído pelo SESVESP.
Silvana Vieira Borges recebeu de João Palhuca um documento relacionando 40 empresas clandestinas, cujas denúncias foram confirmadas [