Revista Sesvesp Ed. 126 | Page 13

EM FOCO COMBATE À CLANDESTINIDADE SESVESP na etapa São Paulo da Campanha Nacional de Prevenção e Combate à Segurança Clandestina da Polícia Federal R ealizada pela Polícia Federal (PF), em parceria com a Fundação Brasileira de Ciências Policiais (FBCP) e com o apoio da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST), a Campanha Nacional de Prevenção e Combate à Segurança Clandestina foi lançada em junho passado, em Brasília. Com o objetivo de alertar e conscientizar a sociedade em geral sobre os riscos de contratar serviços de segurança privada de empresas irregulares, sem a autorização de funcionamento da PF, a maior campanha do Brasil em defesa do setor vai percorrer o país de norte a sul. O SESVESP encampou o lançamento da primeira etapa regional da campanha, realizado na superintendência regional da Polícia Federal do Estado de São Paulo, na capital paulista, em 7 de dezembro. Pela sua importância, o evento reuniu empresários, autoridades e representantes do órgão público e das entidades patronais de segurança privada nacional. “É a primeira vez que a FBCP, a FENAVIST e o SESVESP realizam um trabalho conjunto para esse fim e com essa magnitude”, enalteceu o presidente do sindicato, João Eliezer Palhuca. “Nunca conseguimos mobilizar tantas pessoas, de todos os estados, em prol dessa causa, tão relevante para todos os envolvidos com a segurança privada pelo mal que as clandestinas causam ao setor, à população e à economia do país.” A então coordenadora-geral de Controle de Segurança Privada da Diretoria Executiva do Departamento de Polícia Federal, Silvana Helena Vieira Borges – hoje na coordenadoriageral de Polícia de Imigração –, frisou que a cooperação da sociedade é de suma importância para banir as clandestinas do mercado. “Mas, para que o cidadão não contrate uma irregular, é preciso que ele saiba reconhecer quando a empresa é regular”, explicou. “Ele também precisa saber que o órgão regulador e fiscalizador é a Polícia Federal e que ele pode ajudar a combater a ilegalidade denunciando. Por isso, a relevância desta campanha.” Palhuca apresentou recente pesquisa sobre a visão da segurança privada no estado, realizada pelo SESVESP com policiais, profissionais e tomadores de serviços de segurança, jornalistas e público frequentador de shopping centers. O estudo revelou que a segurança privada é considerada muito importante pela população, contudo, a imagem da atividade é associada à falta de preparo suficiente de seus profissionais. “A sociedade não discerne a real diferença entre as atribuições dos vigilantes regulares e os clandestinos. E as notícias sobre ocorrências envolvendo profissionais de segurança, que imputam aos vigilantes regulares a responsabilidade por infrações cometidas pelos clandestinos, também contribuem para confundir a população e manchar a imagem de todo o segmento legalmente constituído’’, analisou Palhuca, que explanou, ainda, as obrigações legais das empresas, os riscos na contratação de clandestinas e o Certificado de Regularidade em Segurança (CRS), instituído pelo SESVESP. Silvana Vieira Borges recebeu de João Palhuca um documento relacionando 40 empresas clandestinas, cujas denúncias foram confirmadas [