Revista Sesvesp Ed. 122 - 2015 | Page 19

No caso dos cães de guarda, mantidas as devidas pro- porções, os efeitos são os mesmos. Senão, vejamos: todos os animais utilizados como cães de ronda pelas empresas de segurança privada têm tratamento e treinamento executados por profissionais competentes, seja no trato físico de sua saúde, seja na manutenção e no receituá- rio de sua ração. Todos permanecem em canis próprios, construídos em cada local de trabalho, e têm uma escala de utilização bastante folgada diante de seu potencial. Trabalham menos que seus condutores. Os cães têm, necessariamente, uma relação de empa- tia com seus condutores e acompanham-nos nas rondas presos a guias curtas, que impedem que possa haver qualquer acidente com terceiros. Antes que seja alocado em um posto de serviço, há O projeto mostra-se totalmente desprovido de lógica ao pôr em uma mesma vala tanto atividades profissionais responsáveis e geradoras de emprego como antros de criações clandestinas de animais destinados a exercer funções ilícitas Enfim, se fôssemos enumerar toda a longa lista de ne- todo um trabalho de adaptação entre o animal, o local cessidades que os cães têm e que invariavelmente lhes respeitado em prol de sua conduta e sociabilidade. Ja- Por que o direcionamento da proibição para as empre- e as condições nas quais ele estará desenvolvendo sua função natural, que é preservar o seu espaço. Cães são animais demarcadores de território, e isso tem de ser mais um cão com medo ou inseguro é efetivado junto a um adestrador ou l