Foto: Istock
ACORDO
MERITOCRACIA EM ALTA
O Programa de
Participação nos
Resultados favorecerá
os trabalhadores e a
qualidade dos serviços
no setor de escolta
m outubro do ano passado, o Sindicato das Empresas de Escolta do
Estado de São Paulo (Semeesp) e
o Sindicato dos Trabalhadores em
Serviços de Carro-Forte, Guarda, Transporte
de Valores, Escolta Armada e seus Anexos e
Afins do Estado de São Paulo (SindForte) assinaram o acordo que instituiu o Programa
de Participação nos Resultados (PPR), um
documento formal e direcionado a promover a melhora na qualidade dos serviços de
escolta por meio de bonificação ao cumprimento de metas individuais e coletivas.
“O PPR é uma grande conquista dos trabalhadores do segmento de escolta e foi inspirado em famosos e bem-sucedidos programas de participação nos lucros implantados
em empresas automobilísticas”, explica Autair Iuga, presidente do Semeesp. Segundo
o executivo, a demanda foi apresentada pelo
SindForte e cuidadosamente estudada para
garantir os melhores resultados possíveis
para ambos os grupos representados.
“O SindForte nos procurou com a proposta de criarmos um programa de participação nos resultados. Nossas conversas
progrediram e após um ano de negociações ratificamos um que possibilita valioso
ponto de equilíbrio entre colaboradores e
empresários. O objetivo é o avanço de nosso setor, com a redução do absenteísmo, o
E
aumento da produtividade e o incremento
na qualidade dos serviços prestados a nossos clientes finais”, adianta Iuga.
O acordo, que terá apuração anual e começou a valer em junho de 2014, detalha
as avaliações, em nível coletivo e individual, utilizadas para estabelecer o valor
da participação de cada vigilante. “Avaliam-se questões de pontualidade, advertências e suspensões recebidas, o correto
porte da Carteira Nacional do Vigilante
(CNV), a incidência de multas e acidentes
de trânsito, o descumprimento de normas e procedimentos, os afastamentos, as
demissões e, também, as transferências”,
detalha o presidente.
Além disso, o texto compreende que a
categoria como um todo deve reduzir, coletivamente, as faltas em no mínimo 20%
e que a implantação do programa será
feita em três etapas, uma a cada 12 meses. Cada etapa apresentará um montante
porcentual de PPR maior que o anterior,
sendo eles, respectivamente, de 10%,
20% e 25% sobre o piso do vigilante.
“O acordo é um novo passo em direção
à qualidade e melhora dos serviços de
nosso setor. Ele premiará o mérito e a dedicação dos vigilantes. Esperamos avanços e ótimos resultados em benefício de
nossos clientes”, finaliza Iuga.
Revista SESVESP | 25