Revista Sesvesp Ed. 119 - 2014 | Page 25

Foto: Istock ACORDO MERITOCRACIA EM ALTA O Programa de Participação nos Resultados favorecerá os trabalhadores e a qualidade dos serviços no setor de escolta m outubro do ano passado, o Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo (Semeesp) e o Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Carro-Forte, Guarda, Transporte de Valores, Escolta Armada e seus Anexos e Afins do Estado de São Paulo (SindForte) assinaram o acordo que instituiu o Programa de Participação nos Resultados (PPR), um documento formal e direcionado a promover a melhora na qualidade dos serviços de escolta por meio de bonificação ao cumprimento de metas individuais e coletivas. “O PPR é uma grande conquista dos trabalhadores do segmento de escolta e foi inspirado em famosos e bem-sucedidos programas de participação nos lucros implantados em empresas automobilísticas”, explica Autair Iuga, presidente do Semeesp. Segundo o executivo, a demanda foi apresentada pelo SindForte e cuidadosamente estudada para garantir os melhores resultados possíveis para ambos os grupos representados. “O SindForte nos procurou com a proposta de criarmos um programa de participação nos resultados. Nossas conversas progrediram e após um ano de negociações ratificamos um que possibilita valioso ponto de equilíbrio entre colaboradores e empresários. O objetivo é o avanço de nosso setor, com a redução do absenteísmo, o E aumento da produtividade e o incremento na qualidade dos serviços prestados a nossos clientes finais”, adianta Iuga. O acordo, que terá apuração anual e começou a valer em junho de 2014, detalha as avaliações, em nível coletivo e individual, utilizadas para estabelecer o valor da participação de cada vigilante. “Avaliam-se questões de pontualidade, advertências e suspensões recebidas, o correto porte da Carteira Nacional do Vigilante (CNV), a incidência de multas e acidentes de trânsito, o descumprimento de normas e procedimentos, os afastamentos, as demissões e, também, as transferências”, detalha o presidente. Além disso, o texto compreende que a categoria como um todo deve reduzir, coletivamente, as faltas em no mínimo 20% e que a implantação do programa será feita em três etapas, uma a cada 12 meses. Cada etapa apresentará um montante porcentual de PPR maior que o anterior, sendo eles, respectivamente, de 10%, 20% e 25% sobre o piso do vigilante. “O acordo é um novo passo em direção à qualidade e melhora dos serviços de nosso setor. Ele premiará o mérito e a dedicação dos vigilantes. Esperamos avanços e ótimos resultados em benefício de nossos clientes”, finaliza Iuga. Revista SESVESP | 25