Revista Sesvesp Ed. 119 - 2014 | Page 18

ENTREVISTA “A NIKE FAZ MARKETING, O RESTO É TERCEIRIZADO” Max Gehringer conta algumas vantagens da terceirização de atividades ntre os palestrantes do I Eresp, esteve Max Gehringer, comentarista da Rádio CBN e do Fantástico, da Rede Globo, que tratou sobre gestão de empresas e pessoas. Na ocasião, Max também falou um pouco sobre terceirização nesta entrevista à Revista Sesvesp. E Revista SESVESP − A imagem da segurança privada é arranhada seguidamente pela atuação das empresas clandestinas, que só trabalham porque há contratantes que preferem pagar preço baixo por péssimos serviços. Qual é sua opinião sobre isso? Talvez a responsabilidade por isso seja a falta de fiscalização, que decorre do fato de que, no Brasil, já há alguns séculos, é possível resolver o problema somente quando ele aparece lá na frente. É atávico. Faz parte da cultura de muitos brasileiros. Revista SESVESP − Além da área de segurança, outros setores estão infestados de clandestinos. Além 18 | Revista SESVESP disso, são milhões de trabalhadores informais. Isso ocorre porque as leis são ruins e não servem para a realidade brasileira? De novo, eu acredito que seja um problema de fiscalização. As empresas clandestinas têm como vantagem a mobilidade: você fecha uma porta e abre na porta vizinha. E a segunda vantagem é a falta de nome. E o que precisa fazer? Mais ou menos o que o Sesvesp faz: junta um pessoal que é formal, que tem uma contabilidade, declara e paga imposto; faz associações, divulga, faz barulho, pede providência de autoridades, conversa com políticos, passa uma lei prevendo muito mais punições, inclusive para empresas formais que contratam serviço de empresas informais, esse tipo de coisa. Tem de fazer barulho. Revista SESVESP − Utilizada como modelo econômico nos países desenvolvidos, a terceirização virou termo maldito no Brasil, condenado pelo governo H[\