o título”, explica Eliane Miada, presidente
da Associação Desportiva para Deficiente
(ADD), entidade que mantém os Magic
Hands desde 1997. Além do troféu, Eliane
também comemorava o aproveitamento
na fase final: três vitórias em três jogos.
Foto: divulgação
MENTE
DIVULGAÇÃO
Ainda pouco conhecido, o basquete
adaptado é uma das mais antigas modalidades esportivas para pessoas com deficiência e cresce dia a dia. “A cada temporada, os times ficam mais fortes. Neste ano,
nós, por exemplo, contamos com um fator
determinante: começamos a usar um estádio todo reformado e com melhor piso.
Isso derrubou o número de lesões entre
nossos jogadores e potencializou todo o
treinamento”, pontua Eliane. A presidente
também conversa com canais esportivos
para viabilizar transmissões televisivas.
“O objetivo é ajudar na divulgação do esporte, um trabalho que já fazemos em escolas, clubes e outras associações.”
Já Sileno Santos, técnico da equipe há 11
anos, considera os investimentos e o foco
nos treinos os segredos do título. “Nosso
bicampeonato é fruto de uma rotina de
três horas diárias de treinamento físico,
tático e preparação emocional. Um caminho em que superamos lesões, dificuldades familiares e a pressão da competição”,
enumera o treinador, que complementa:
“É por isso que iniciativas de patrocínios
INICIATIVAS DE PATROCÍNIOS
COMO O DO SESVESP SÃO
CRUCIAIS. ELAS NOS DÃO
TRANQUILIDADE AO GARANTIR
A ORGANIZAÇÃO DE UMA BOA
ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E
MATERIAL ESPORTIVO.
como o do Sesvesp são cruciais. Elas nos
dão tranquilidade ao garantir a organização de uma boa alimentação, transporte e
material esportivo”.
BRASILEIRO
Com três jogadores recentemente convocados pela seleção brasileira, e que podem participar do próximo Parapan, em
Toronto, o Magic Hands dedica-se a ser
referência. “Trabalhamos para termos o
máximo de atletas convocados. O campeonato brasileiro, em dezembro, é uma
grande oportunidade para dar ainda mais
projeção aos nossos talentos”, adianta
Santos, que acredita que o time ficará entre as três primeiras posições do nacional.
A opinião, inclusive, é compartilhada
por José Marcos Pipoka, pivô do Hands e
um dos mais experientes atletas da equipe. “Estamos dando 100% em busca de
nosso melhor e iremos com garra para
o brasileiro!”, promete o jogador, que se
mostra animado para os próximos confrontos em quadra.
PACTO
A iniciativa do Sesvesp em patrocinar a
equipe Magic Hands é parte de um termo
de compromisso mantido há seis anos
com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/
SP), cujo objetivo é a contratação de pessoas com deficiência pelas empresas de
segurança privada, exigência prevista na
legislação de reserva de vagas. Essa norma estabelece o preenchimento de 2% a
5% de profissionais com esse perfil em
empresas com 100 ou mais empregados.
No entanto, o