Revista Sesvesp Ed. 118 - 2014 | Page 13

Esses cursos devem ser autorizados pela Polícia Federal, e por eles passaram vigilantes que atuaram nos 64 jogos da Copa do Mundo Fifa 2014, e todos foram treinados em procedimentos relacionados ao controle de acesso nos estádios, gestão de multidões e resolução de situações de emergência, entre outros aspectos. Arquivo pessoal ESSES PROFISSIONAIS, TAMBÉM CHAMADOS DE STEWARDS, RESPONDIAM ÀS NOVE EMPRESAS DE SEGURANÇA CONTRATADAS PARA GERENCIÁ-LOS, QUATRO DELAS ESTABELECIDAS EM SÃO PAULO E ASSOCIADAS AO SESVESP 3,1 milhões de torcedores LEGADO DA COPA De acordo com informações do setor de comunicação social da Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, 17.573 vigilantes foram formados no Brasil nos cursos de extensão em grandes eventos desde sua instituição, em 2012. A maior parte deles – 2.952 – teve aulas em São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro e pelo Distrito Federal. Vale constatar que o número de vigilantes formados nesses cursos é bem maior nas 12 cidades que sediaram jogos da Copa que o de outras partes do Brasil. No Pará, por exemplo, são quatro os vigilantes com esse tipo de qualificação (veja o mapa). É evidente, portanto, a relação entre o incremento da formação desses profissionais e a exigência de sua atuação nos jogos da Copa 2014. Cada um dos 64 jogos contou com muitos vigilantes – entre 700 e 1.500 –, além de outros 15 mil que trabalharam nas demais instalações oficiais do campeonato, a exemplo dos hotéis onde se hospedaram as dele- Revista SESVESP | 13