Revista Sesvesp Ed. 114 - julho / agosto 2013 | Page 28
NOTÍCIAS
Doações de associados do SESVESP auxiliam
idosos da Casa Ondina Lobo
N
o dia 16 de julho passado, o
SESVESP, dando continuidade aos seus
programas sociais, entregou
donativos à Casa dos Velhinha de Ondina Lobo. As
empresas Protege, Escolta,
Ethics, GP – Guarda Patrimonial , Muralha, Infratec,
Loyal, Cadiz, Port, Evik, Esiv,
Master Security, Gold Alfa,
Valmac, Engefort, Macor, Pro
Security, Emforvigil e Vanguarda participaram da ação,
doando 20.500 absorventes
geriátricos e 14 mil pares de
luvas cirúrgicas.
“As doações são muito
importante para nós, pois
somos uma entidade filantrópica e no momento
abrigamos 82 idosos, sem
a colaboração de órgãos estatais. Portanto, vivemos de
parcerias e doações. Estamos
muito gratos ao SESVESP e
que vocês continuem nos
ajudando como for possível”, agradeceu Rui Anselmo
Viana da Silva, gerente administrativo da instituição.
“Ficamos contentes em
poder demonstrar nossa solidariedade, mas o mérito é da
empresária Soely Barcellos,
coordenadora desse programa assistencial, que atende
um público que merece tratamento digno e humano.
Agradeço a cada associado
que participou dessa iniciativa,
que precisa ter continuidade”, declarou João Palhuca,
Vice-Presidente do SESVESP.
“Temos tanto e tantas
pessoas não têm nada. AbraRevista SESVESP
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Direção do SESVESP, associados e representantes da Casa Ondina Lobo junto às doações
cei essa causa e fico feliz de
ver que conseguimos muito
mais doações esse ano do
que em 2012. Espero arrecadar ainda mais no ano
que bem para ampliarmos
nossa contribuição”, finalizou Soely.
A Casa dos Velhinhos de
Ondina Lobo, ou a “Casa”,
apelido carinhoso pelo qual
todos que conhecem o abrigo o chamam, começou a
tomar forma em 1947 com
a proposta de se tornar um
refúgio para idosos sem recursos. Seu nome homenageia Ondina Lobo (1885-1942),
uma alma bondosa que dedicou sua vida a ajudar os
menos favorecidos e cujas
sábias palavras mostraram
um caminho a seguir. Ondina Lobo costumava dizer,
afirmam os fundadores do
abrigo, que “ao choro de uma
criança, todos socorrem. Já
o sorriso de um velho a todos afugenta”.
Diante do estado de abandono vivido pelos idosos
sem recursos e tendo em
mente o pedido de Ondina Lobo para que algo fosse feito pelos necessitados,
o grupo de fundadores da
“Casa”, formado por Carlos
Caldeira Filho, Coraly Lobo
Grubba, Eurico Branco Ribeiro, Ângelo Rinaldi e Haroldo Simas Magalhães, entre
muitos outros, deu início à
empreitada de três anos que
resultou, em setembro de
1950, na fundação da “Casa”,
no bairro de Santo Amaro,
zona Sul de São Paulo.
De lá para cá, com mais
de meio século de existência, a “Casa” continua viva,
mantendo-se fiel à sua vocação. Atualmente ela abriga
e mantém aproximadamente uma centena de idosos
entre homens e mulheres,
mas sua capacidade, salvo as
restrições financeiras vividas
pela entidade, permitiria o
atendimento de quase o dobro de idosos sem recursos.
Dividida em oito pavilhões,
cada um com 18 leitos em
média, a “Casa” ainda possui dois dormitórios, dois
refeitórios, uma cozinha
industrial, áreas de saúde
com ambulatórios médico,
odontológico e para terapias complementares, áreas
ocupacionais com oficinas
para realização de trabalhos
manuais e áreas de lazer e
integração social com milhares de metros quadrados
de área verde.