Revista Sesvesp Ed. 108 - julho / agosto 2012 | Page 13

como uma das engrenagens do sistema de segurança para a Copa. Em rápidas palavras, o modelo integrado de segurança traz no seu bojo a matriz de responsabilidades apresentada no seminário: 1. Forças Armadas: apresentação do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi. Discorreu sobre a estrutura de governança e a coordenação das ações de defesa nos grandes eventos, destacando as atribuições gerais das Forças Armadas: defesa aeroespacial e o controle do espaço aéreo, de áreas marítimas e fluviais, contra terrorismo, ações contra agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares, segurança cibernética, estruturas estratégicas, fiscalização de explosivos, bem como força de contingência em caso de falhas da segurança pública ou da segurança privada. Segundo ele, “a palavra-chave para garantir a segurança durante os eventos é a integração”. Daí a necessidade, continuou, “em treinar e atuar de forma integrada com todos os órgãos nas esferas federal, estadual e municipal, participando cada um com a sua missão constitucional”. As Forças Armadas receberam um orçamento de mais de 900 milhões para essa missão. 2. Polícias: apresentação do Secretário Nacional para Grandes Eventos – SESGE/MJ, Valdinho Caetano. Disse que o Governo Federal, em conjunto com as cidades-sede, instalarão 14 centros integrados de comando e controle – CICC para prover o gerenciamento de dados, voz e imagens a fim de prover a segurança pública durante a Copa. A SESGE/MJ recebeu um orçamento de mais de um bilhão. A atuação em conjunto das forças públicas federais, estaduais e municipais estará voltada para os portos e aeroportos para fins de imigração, nas cidades com vistas à ordem pública, fixando atenção nos fan fest. Proclamou que a segurança privada irá atuar no interior dos estádios, ficando a segurança pública em stand by, para atuar sob demanda em caso de haver ocorrências que requeiram o poder de polícia. 3. FIFA – segurança privada: apresentação do Gerente Geral de Segurança do COL/FIFA, Hilário Medeiros, e dos gerentes setoriais. A FIFA